terça-feira, 29 de junho de 2010

KERVANSARAY TRIO


Grupo de violões que faz música barroca.
Apresentações GRATUITAS no MUSEU GUIDO VIARO.
Projeto encabeçado por ANGELO ESMANHOTTO.
KERVANSARAY TRIO
Todas as QUARTAS (até final de julho), 20h, Museu Guido Viaro
Rua XV de Novembro 1348
www.museuguidoviaro.org

sábado, 26 de junho de 2010

Em destaque: Miguel Sanches Neto

Escritor paranaense (nasceu em Bela Vista do Paraíso, interior do Paraná, mas foi criado na pequena Peabiru) e crítico literário. Responsavel pela coluna semanal do maior diário do Paraná, a Gazeta do Povo (Curitiba), tendo publicado só neste jornal mais de 350 artigos sobre literatura, fora as contribuições para outros veículos, como República, Bravo!, O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde (São Paulo, Poesia Sempre, Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) e Jornal de pontaponta - coluna mensal (Ponta Grossa- Paraná), cidade onde reside.

“Crítico e ficcionista de reconhecida importância, Miguel Sandhes Neto (1965) publicou no ano de 2000 um livro de poemas notável, Venho de um país obscuro, em parte biográfico, mas onde também se encontra uma excelente série de sonetos sobre o Aleijadinho, ou reflexões metalinguísticas como esta:

CAÇADOR E VÍTIMA

Escrever é caçar caranguejos
à maneira do guaximim.
Enfiando o rabo no buraco
onde se aloja o crustáceo,
ele espera que este o morda
como suas impiedosas tesouras
para sacar logo em seguida
a presa cravada em sua cauda.
O próximo passo é saboreá-la
— a memória da dor em carne viva.

Enquanto espera, o guaximim chora,
sofrendo de antemão a investida.
Caçador e vítima, é sua própria isca.
Contorcendo-se nesta emboscada,
o sabor e a cicatriz ele preliba
— a água na boca é a mesma das lágrimas.
Extraído de BUENO, Alexei. Uma História da Poesia Brasileira. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2007. ISBN 978-85-98815-06-0, p. 404
Fonte:
Site Antonio Miranda

TopBlog 2010 - Simultaneidades é indicado.


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Edital de Circulação de Espetáculos de Teatro, Dança e Música da Secretaria de Estado da Cultura

Estão abertas até o dia 11 de agosto as inscrições para o edital de Circulação de Espetáculos 2010. A Secretaria de Cultura irá premiar 10 espetáculos, dentre os quais quatro de teatro, três de música e três de dança. Podem participar produtores e/ou grupos e companhias profissionais, que estejam sediadas no Paraná há mais de dois anos. Cada um dos selecionados irá receber uma quantia de R$ 25.000 ( Vinte e cinco mil reais ) para custear uma turnê que deve ser realizada em 10 cidades diferentes do Estado. Interessados podem acessar o edital e ficha de inscrição no site da Secretaria de Cultura.

A iniciativa, que acontece desde 2007, tem como objetivo fomentar a circulação de ações culturais em todo o Paraná, democratizando bens culturais. O prêmio para os espetáculos ganhadores, mais a quantia arrecadada na bilheteria, destinam-se ao pagamento da produção do espetáculo e, ainda, as despesas com hospedagem, alimentação e transporte do grupo.

A iniciativa já rendeu bons frutos, pois, a partir de experimentações e da mescla do popular ao erudito e à formas contemporâneas, conseguiu-se linguagens diversas nas apresentações. O Balé de Londrina e a Orquestra de Câmara de Londrina foram algumas das companhias premiadas. Vale lembrar que em todas as sessões realizadas, o preço do ingresso não deve ser maior que R$5 (cinco reais).

Serviço: Circulação de Espetáculos 2010 – inscrições até 11 de agosto (quarta-feira). As fichas de inscrições estão à disposição dos interessados na Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Coordenadoria de Ação Cultural. Rua Ébano Pereira, 240 ou no sites www.seec.pr.gov.br e www.cultura.pr.gov.br.
Mais Informações: (41) 3321– 4780 ou (41) 3321 – 4782.
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Exposição MONOCROMIA na Lapa


Monocromia: Uma cor vários tons!
Quando: de 09 de julho a 10 de agosto de 2010
Local: Museu das Armas da Lapa
Apoio da Prefeitura Municipal da Lapa, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Lapa

Exposição das trovas classificadas no XVI Jogos Florais de Curitiba - 2010

Trovadores, poetas, amigos da trova!
Visitem a exposição das trovas classificadas no XVI Jogos Florais de Curitiba - 2010

Âmbitos:
Internacional
Nacional
Estadual
Estudantil

De 18 a 30 de junho

Exposição: XVI JOGOS FLORAIS DE CURITIBA
Local: Bibliotece Pública do Paraná - Hall do 2º andar
Promoção: União Brasileira de Trovadores / BPP

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Academia Paranaense da Poesia: Eventos em 24 e 26 de junho 2010

5ª FEIRA - 24 DE JUNHO - 18 HORAS NO 3º ANDAR DA BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ - OFICINA DE POESIA - SONETOS DE MIGUEL RUSSOWSKI - Prof. Roza de Oliveira - logo após, DECLAMAÇÃO DE POEMAS.

SÁBADO 26 DE JUNHO - ALMOÇANDO COM MÚSICA E POESIA -RESTAURANTE "DELÍCIAS NATURAIS" - RUA JOSÉ LOUREIRO 133 - SOBRE- LOJA DA INFOHOUSE -

20º Festival de Inverno da UFPR


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Uma história feita de almas de artistas
Diz a canção: os aplausos confundem a alma de quem pisa o palco. Para ir aonde o povo está, todo artista está sempre de partida, mesmo que não tenha para onde ir. Há vinte anos, a trupe organizada pela UFPR aporta em Antonina. Saltimbancos mambembes, chegam felizes. Partem cheios de saudades. E, assim, de chegadas e partidas, o Festival de Inverno fez sua história. Várias pessoas, em oficinas, espetáculos, apresentações de rua, debates sobre cultura e arte, exposições, foram deixando um pouco da sua pele pelos palcos, pelas ruas, pelas praças e debaixo de lonas em Antonina. O Festival cresceu feito de almas de artistas. E cada um deles contribuiu para esta história: a história do maior festival multicultural do Paraná e um dos maiores do Brasil. Mas que começou, como tudo, pequeno. Agora, olhando para trás é hora de agradecer a cada ministrante de oficina, a cada músico, ator, artista plástico, artesão, professor, aluno, servidor técnico-administrativo da UFPR e cada morador de Antonina que contribuiu neste caminho. Ver o que foi feito enche o coração de alegria. Descobrir os frutos na cidade, os artistas que surgiram em Antonina e que hoje fazem parte do festival produz, um forte sentimento de missão cumprida. Mas as idas e vindas deste tempo apontam para o futuro. O Festival muda a cada descida para o litoral. E vai continuar mudando nas próximas edições. Todo artista se reinventa cotidianamente. O Festival também está sendo cotidianamente reiventado. A mudança deve ser a tônica das próximas edições, ampliando a área de abrangência e o formato das atividades realizadas.Esta história em contínuo movimento não acabou.Todo ano, na hora de partir, começamos a pensar na hora de voltar. E sempre com muita energia e vitalidade, fruto da paixão da comunidade da UFPR pela vida acadêmica, reforçada pela participação estusiasmada do povo de Antonina.( Zaki Akel Sobrinho-Reitor da UFPR)

INSCRIÇÕES
As inscrições para o 20.º Festival de Inverno da UFPR deverão ser feitas no período de 16 de junho a 02 de julho de 2010
a. Para se inscrever nas Oficinas de Aprimoramento, Acima de 15 anos, Educação e Arte e/ou Educação Especial, o interessado deverá optar por uma das três modalidades de inscrição: 1. DIRETAMENTE, 2. INTERNET / ON-LINE ou 3. VIA FAX.

ATENÇÃO: Saiba mais sobre as inscrições Clicando AQUI!
ESPETÁCULOS DO FESTIVAL
Todos os espetáculos são gratuitos, com entrada franca. Para as apresentações das 18h30 e 21h00 no Theatro Municipal, é preciso retirar o ingresso na bilheteria do Theatro, a partir das 12h00, no dia da apresentação. Serão entregues no máximo dois ingressos por pessoa. Não é obrigatório, mas quem quiser colaborar com entidades beneficentes de Antonina, poderá trocar seu ingresso por um quilo de alimento não perecível (exceto sal) ou um agasalho.

Sábado 10 de julho de 2010
12h30 – Theatro Municipal - “Seu Bala” – Itaercio Rocha. O novo espetáculo solo de Itaercio Lopes Rocha traz o frescor dos terreiros das festas populares para as dimensões do teatro de bonecos, em diálogo com a platéia, com seu forte poder de cantador, contador de histórias e animador de bonecos e objetos. “Seu Bala” busca a leveza do brincar infantil com o brincar das manifestações populares, apresentando soluções cênicas e plásticas que levam a platéia a observar as muitas possibilidades que o brincar, animando objetos, apresenta.
16h00 – Praça - ABC da Segurança” – Cia de Teatro Spação. João Esperto e sua turminha, com histórias lúdicas e claras, vão passar informações educativas, que servirão de orientação para crianças, como não falar com estranhos, cuidados no caminho de casa para a escola e outros, que incentivam as crianças a cuidar da própria segurança. Direção: Bruno Laurindo. Elenco: Larissa Yeda, Daniele Bilinski, Israel Dali Munhoz e Marcio Bosi.
18h30 – Theatro Municipal - “Orquestra Filarmônica da UFPR” .A Orquestra Filarmônica da UFPR foi fundada em 1962, e é uma das primeiras do Paraná. Realiza em média 10 concertos ao ano, levando a arte a um público heterogêneo nos mais diversos espaços culturais. No concerto desta tarde, a Orquestra vai executar peças de Ludwig van Beethoven e Leopoldo Miguéz. Regência: Márcio Steuernagel. Direção Artística: Harry Crowl.
20h00 – Igreja Matriz - “Quarteto Pantalla” – Música de Câmara Brasileira. O “Quarteto Pantalla” homenageará os compositores Alberto Nepomuceno e Heitor Villa-Lobos. Nos violinos, Marcos de Lazzari e Cristine Marquardt. Na viola, Aldo Villani e no violoncelo, Samuel Pessati.
21h30 – Palco Principal - Abertura Oficial
22h00 – Palco Principal -“Ciranda de Ritmos”. "Essa ciranda quem me deu foi Lia que mora na Ilha de Itamaracá..." Lia, Ilha de Itamaracá e Ciranda. São palavras indissociáveis. Lia de Itamaracá, incontestavelmente, faz parte da história da nossa cultura popular brasileira. É sem dúvida referência nacional em se tratando de ciranda, com ressonâncias até em âmbitos internacionais e fora até dos circuitos folclórico, regional ou de cultura popular. E para receber Lia de Itamaracá, os Grupos Mundaréu e Voa Voa vão subir ao palco e promover uma grande festa, contagiando com muita alegria o público de Antonina.

Domingo 11 de julho de 2010
12h30 – Rua (em frente ao Theatro Municipal). “As Aventuras de Uma Viúva Alucinada” Companhia PalavrAção de Teatro da UFPR. A Companhia de Teatro Palavração da UFPR marca sua estreia no teatro de bonecos com “As Aventuras de uma Viúva Alucinada”. A peça, escrita por Januário de Oliveira – Mestre Ginú (1910-1977/PE), conta a história de uma viúva que, com as dificuldades da vida e a falta do seu marido, procura ajuda de um compadre que tudo faz para ela se alegrar, até que a viúva endoidece e é levada para o inferno juntamente com seus filhos. Direção: Alaor Carvalho.
Elenco: Alaor Carvalho, Larissa Yeda, Lívia Dechermayer, Mariane Assis, Michelle Carneiro, Cláudio Andrade, Max Carlesso, Willy Bortolini e Marcio Bosi.
18h30 e 21h00 - Theatro Municipal - “Grupo de MPB da UFPR”. O Grupo de MPB da UFPR apresenta “Todos os Sentidos”, um espetáculo com canções de diferentes compositores, escolhidas e selecionadas pelos integrantes do Grupo. A tônica desta apresentação está centralizada na busca da sensibilização, razão pela qual traz ao palco elementos de experimentações sonoras descobertas durante o processo de elaboração, conduzindo o público a uma experiência tanto musical quanto sensorial. “Todos os Sentidos” conta com a direção musical de Doriane Rossi e direção cênica dos próprios cantores, sob a supervisão de Luiz Berthier.
20h00 – Igreja Matriz - “Coro da UFPR”. Com equilíbrio e paixão, Brahms elabora texturas sonoras de um tipo de beleza fecunda, que causa enlevo e faz buscar o lugar onde, dentro de cada um, a paz é de todos. É com este espírito que os integrantes do Coro da UFPR se apresentam sob a regência do maestro Alvaro Nadolny. Pianista: Karina Ferrer Gineste da Silva. Bolsista Correpetidor: Hermes Drechsel.
22h00 – Palco Principal- “Banda Jukebox”. Fundada em setembro de 2002, a Jukebox vem se destacando como uma das mais requisitadas bandas no sul do país, com mais de 400 shows no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Apresenta um repertório extremamente dançante, com uma dinâmica de show bem singular, mesclando o que há de melhor de pop-rock e dance music e pitadas das melhores músicas sertanejas.

Segunda-feira 12 de julho de 2010
12h30
– Rua (em frente ao Theatro Municipal) - “As Espertezas de Arlequim” – Grupo Arte da Comédia. O Grupo se dedica à pesquisa de uma linguagem de teatro popular a partir da tradicional técnica da “Commedia dell’Arte”. Trabalha com máscaras, expressão corporal, acrobacias, “gags” e jogos de cena, sem deixar de abordar os temas com riqueza estética e profundidade de argumento. O objetivo é comunicar-se com distintos públicos, tendo em vista que o teatro contribui para a construção da identidade cultural e da cidadania.
18h30 e 21h00 – Theatro Municipal - “Bolacha Maria – Um Punhado de Neve que Restou da Tempestade” – A Armadilha – Cia de Teatro. Peça contemplada pelo Prêmio Myriam Muniz de Teatro da Funarte, “Bolacha Maria” surgiu da pesquisa da obra do escritor Manoel Carlos Karam. Os textos oferecem elementos populares e eruditos numa literatura múltipla em gêneros, não linear e contemporânea. São bem humorados, críticos, surreais; seus temas são universais, mas também abordam personagens, comportamentos e temas regionais. Direção: Nadja Naira. Elenco: Alan Raffo, Diego Fortes, Ranieri Gonzales, Tatiana Blum. Iluminação: Beto Bruel. Sonoplastia: Alexandre Nero. Figurinos: Fabianna Pescara e Renata Skrobot. Cenário, adereços e produção: Erica Mityko. Texto: Manoel Carlos Karam.
20h00 – Igreja Matriz - “Concerto de Sitar e Tabla” – Diego Hauptman e Rodrigo Fonseca. O duo apresentará um concerto de música indiana composto de ragas, músicas devocionais e folclóricas. Todo o dinamismo e sutileza desta arte farão com que a platéia e músicos experimentem sensações de paz e harmonia.
22h00 – Palco Principal -“Mulheres e Canções – Feminino com Arte”. O espetáculo é um diálogo que entrelaça música, poesia, dança e artes plásticas. Uma caixinha de surpresas que convida o público a conhecer canções inéditas e a ouvir grandes obras da música brasileira com novas interpretações. Criação e musicalidade em uma produção que reúne todo o encanto e todo mistério do universo feminino. Janaina Fellini (vocalista), Luis Otávio Almeida e Du Gomide (violonistas), Fábio Abu (contrabaixista), Marcelo Oliveira (clarinetista), Du Vicenzi (pianista) e Raphael Araújo e Graciliano Zambonin (percussionistas). Participação da bailarina Raquel Bombieri e do artista plástico Juliano Grus.

Terça-feira 13 de julho de 2010
12h30
– Theatro Municipal -“Ópera de Carvão e Flor” Cia de Teatro Filhos da Lua. Musical que utiliza atores cantores e bonecos de animação direta. Conta a aventura da amizade entre Zé Catulino, menino carvoeiro e Ana Esperança, menina que vende flores. O espetáculo faz uma emocionante reflexão sobre a questão do trabalho infantil. Texto e Direção – Renato Perré. Direção de produção: Daniel Luz. Composição musical – Candiê Marques. Elenco – Renato Perré, Candiê Marques, Doriane Conceição, Evandro dos Santos (Manchinha). Figurino – Claudia Gutierrez. Cenografia – Katia Horn. Técnico de luz e som – Carlos Dutra.
18h30 e 21h00 – Theatro Municipal - “Flamenco” – Grupo Carmem Romero Dança Flamenca. A música acompanhada pelo ritmo da guitarra e melodias dos “cantes flamencos” pontuam a dança através dos bailes de gestos fortes, sapateados vibrantes e dramaticidade cênica. O espetáculo mostra a riqueza da cultura flamenca. Direção Geral e Coreografias de Carmem Romero.
20h00 – Igreja Matriz - Duo Parole – Alberto Battistella e Raul Passos. Alberto Battistella (voz) e Raul Passos (piano) interpretarão compositores do período romântico dando especial atenção a Schubert e Schumann. No repertório também há canções eruditas brasileiras do séc. XX, compostas por Villa Lobos, Jayme Oval e Alberto Nepomuceno. Na segunda parte do concerto, algumas das mais expressivas e conhecidas melodias da canção napolitana, tendo por temática geral o mar. O repertório desta maneira abrange e integra o universo romântico erudito e o gênero popular.
22h00 – Palco Principal - “Paraná Gury” – Orquestra de Viola e Cantoria. A “Orquestra Viola e Cantoria”, criada em 2006, faz um trabalho de pesquisa e preservação da música caipira e da estética da arte popular regional. O show busca mostrar a necessidade política de se preservar o passado cultural e as raízes culturais como fundamento da identidade de um povo. Doze violeiros mostram um repertório repleto de toadas, guarânias e ponteios que descrevem a saga das velhas tropas que ainda trafegam no imaginário, levando e trazendo esperanças.

Quarta-feira 14 de julho de 2010
12h30
– Theatro Municipal- “Lendas Joponesas” – Direção Pretto Galiotto. Elenco: Guilherme Fernandes, Léa Albuquerque, Patrícia Kamis, Tarciso Fialho e Tiago Luz. Texto: Patrícia Kamis, Assistente de Direção: Tiago Luz, Cenografia: Fernando Marés, Iluminação: Anry Aider, Sonoplastia/Composição Musical: Vadeco.
18h30 e 21h00 – Theatro Municipal- “Elas Nunca Mais Foram Vistas” – Direção Cleide Piaseck. Duas velhas conhecidas que saíram de sua cidade com o intuito de “vencer na vida” e nunca mais foram vistas. Ninguém sabe onde estão ou o que aconteceu com elas. Ambas queriam ficar ricas e famosas. Uma queria ser atriz e a outra cantora. Nenhuma conseguiu atingir seu objetivo, por falta de talento e por causa de “acidentes de percurso”. A encenação é o reencontro das duas “artistas” e mostra toda a esquizofrenia das personagens, com situações absurdas e cenários imaginários que revelam um jogo cênico dramático e cômico ao mesmo tempo. Elenco: Ranieri Gonzalez e Maurício Vogue. Iluminação: Marco Antônio Cruz. Sonoplastia: César Sarti. Figurinos: Marcelo Salles. Realização: Messe Produções
20h00 – Igreja Matriz - “Mujeres Latinas: homenagem à Mercedes Sosa” – Ave Duo. O Show “Mujeres Latinas” é um tributo à cantora argentina, falecida em 2009. O repertório está composto por canções que representam diferentes fases da carreira da cantora, considerada a grande voz feminina da América Latina e a principal influência para outras artistas latino-americanas.
22h00 – Palco Principal - “Banda Locomotiva Duben”. A “Locomotiva Duben” faz um som com influências que vão desde a música negra africana até o funk soul americano, além de brasilidades autênticas que fazem parte do imaginário de cada um dos integrantes.

Quinta-feira 15 de julho de 2010
12h30
– Theatro Municipal - “Sonho de Uma Noite de Verão” – Direção Maurício Vogue – Companhia do Abração. Em “Sonho de Uma Noite de Verão”, quatro velhinhos utilizam-se de objetos para contar a estória dos encontros e desencontros de dois casais. Brincando de faz-de-conta com objetos simples do cotidiano, captam o mundo da criança e todo o seu imaginário. Direção Maurício Vogue. Elenco: Simão Cunha, Paulo Matos, Cléo Cavalcanty e Moira Albuquerque. Coreografia: Fabiana Ferreira. Sonoplastia: Cesar Sarti. Cenários e Figurinos: Eduardo Giacomini. Adereços: Olga Nenevê.
18h30 e 21h00 – Theatro Municipal - “Mulheres de A a BB” – Direção de Ade Zanardini. Um elenco só com mulheres acima de 50 anos que complementa os trabalhos da direção de Teatro para Maturidade. O resultado é um espetáculo diferente, emocionante, com pitadas de humor e reflexões sobre a vida.
20h00 – Igreja Matriz - “Madrigal da UFPR“. Formado por integrantes do Coro da UFPR, o Grupo tem como proposta principal o estudo individual de repertório, reunindo-se apenas em ensaios para a montagem dos concertos. Nesta noite, apresenta peças do período Renascentista.
22h00 – Palco Principal- “Banda Os Tripulantes”. “Os Tripulantes” prometem um contagiante show com composições próprias e canções consagradas de artistas nacionais e internacionais, como Barão Vermelho, Capital Inicial, J. Quest, Nenhum de Nós, REM, Credence, Queen e um “medley” de músicas dos cantores Roberto Carlos e Raul Seixas. Com irreverência e profissionalismo, a proposta é não deixar ninguém parado.

Sexta-feira 16 de julho de 2010
12h30
– Theatro Municipal - “Quando a Criança Era Criança” – Messe Produções Culturais. O Espetáculo é uma visão poética da infância e mescla, com certa nostalgia, o universo fabuloso e sonhador de um garoto que cresceu viajando com uma trupe mambembe de teatro com os modernos recursos eletrônicos que invadem a vida das crianças atualmente. Essa fusão de tempos diferentes, passado e presente, favorece a possibilidade da comunicação com a criança e também com o adulto. Direção: Maurício Vogue e Richard Rebello. Cenário: Eduardo Giacominni. Figurino: Maureen Miranda. Sonoplastia: César Sarti. Iluminação: Marco Antonio Cruz.
18h30 e 21h00 – Theatro Municipal - “Diacronia” - Téssera Companhia de Dança da UFPR. O espetáculo DIACRONIA faz parte da programação comemorativa antecipando os 30 Anos da Téssera Companhia de Dança da UFPR (1981-2011) e apresenta remontagens coreográficas que marcaram a trajetória histórica do grupo, rompendo o fluxo da dança moderna e apostando em elementos do teatro, simbolismos e signos da pós-modernidade, tais como: “High Society”, “Tanzen”, Das Gericht” e o solo “Blasfemale” ao lado das coreografias inéditas criadas especialmente para a ocasião: “Acros, Uno” (solo) e “Vaptvupt”. Com duração aproximada de 1 hora, DIACRONIA apresenta obras dos coreógrafos Rafael Pacheco e Cristiane Wosniak, a partir da trilha sonora criada por César Sarti e iluminação de Luis Tschannerl. A abertura do espetáculo, em Antonina, apresenta a coreografia Vórtice da coreógrafa Juliana Virtuoso, com os alunos do Curso de Dança Moderna da UFPR.
20h00 – Igreja Matriz - “Edu Lobo – Fernando Lobo e Du Gomide” - Espetáculo de música brasileira fundamentado na obra de Edu Lobo. Apresenta variadas combinações entre instrumentos e vozes, utilizando como roteiro a exploração acústica do ambiente em um mapa sonoro exposto em atuação ao vivo. Experimentando o som de diversas formas, no ouvir e no produzir.
22h00 – Palco Principal - “Filarmônica Orquestra Show”. Formada por alunos e músicos da Filarmônica Antoninense, entidade que há mais de 34 anos trabalha na formação e capacitação profissional de jovens antoninenses, a “Filarmônica Orquestra Show” apresenta um show vibrante, no qual são mostrados diferentes estilos de música do Brasil e do mundo, em arranjos de categoria. Já se apresentou em vários estados brasileiros e este ano traz ao Festival um repertório totalmente renovado.
24h00 – Rua (saída em frente ao Theatro Municipal) - “Grupo de Seresta Canto do Mar”. “Amigos da Música de Antonina”, se apresentaram pela primeira vez em 2003, no Festival de Inverno e continuam até hoje fazendo serestas nas casas cujas fachadas possuem placas impressas com nomes de músicas e autores da MPB.

Sábado 17 de julho de 2010
10h00
– Theatro Municipal - Resultado das Oficinas
16h00 – Theatro Municipal - “Banda da Filarmônica”.O objetivo deste espetáculo é mostrar ao público de Antonina os resultados atingidos com os trabalhos realizados na oficina de “Prática de Banda Sinfônica”. Sob a regência do maestro Dietmar Wiedmann, os músicos apresentarão um repertório com músicas originais para bandas sinfônicas.
20h00 – Igreja Matriz - “Terra Sonora Toca Rogério Gulin”
No repertório do show, o “Terra Sonora”, em formato de quinteto interpreta as composições dos CDs “Tempestade e Orvalho”, ambos de Rogério Gulin. Rogério Gulin – viola. Plinio Silva - flautas doce, harmônio. Giampiero Pilatti - flauta transversal. Hely Souza – contrabaixo. Gustavo Proença – percussão.
21h00 - Palco Principal - Encerramento Oficial
22h00 – Palco Principal - “Meu Brasil Brasileiro” – Lizzy da Maya e Marcelo Cecyn
Espetáculo musical que tem como proposta trazer ao público a diversidade rítmica que a nossa música popular brasileira vem somando desde os tempos do maxixe, dos sambas de Carmem Miranda aos frevos e axés que arrebanha multidões nas grandes manifestações musicais da atualidade. O show apresenta em sua linha de frente dois nomes da música paranaense: Lizzy da Maya (Curitiba) e Marcelo Cecyn (Antonina), cantores que se conheceram quando disputavam e venciam a cada domingo o quadro “Super Talentos” do programa Raul Gil, na Band TV. Participação do Grupo Teatral Jovens Atores Capelistas, coordenado por Rita de Cássia (Antonina) e de participações especiais que vem ao encontro dessa viagem que passa pelos momentos da Bossa Nova, a Jovem Guarda, do Pop dos
anos 80 aos Raps de Marcelo D2.

Doe Palavras!

CLIQUE NO SITE: www.doepalavras.com.br

E doe palavras de incentivo!

O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer,
lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".
Fácil, rápido, gratuito e todos podem doar um pouquinho.

Você acessa o site
http://www.doepalavras.com.br/
escreve uma curta mensagem de otimismo,(como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

A reação de esperança dos pacientes é muito linda!!! Participe não apenas hoje, mas todos os dias, Doe um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

Em março de 2011 Blumenau sediará o Congresso Internacional de Poetas del Mundo

De 10 a 13 de Março de 2011, Blumenau sediará o Congresso Internacional de Poetas del Mundo, primeira edição em solo brasileiro. Uma promoção da representação de Santa Catarina dentro do Movimento, sob a coordenação da Cônsul Terezinha Manczak.

Comunicamos que as inscrições estão abertas para poetas que desejem fazer parte da programação, que inclui visitas à escolas do Município, para palestras e declamações de poemas. É importante que seja feito desde agora, para que a iniciativa não caia no vazio e que a organização possa planejar para que o resultado seja satisfatório. Receberemos inscrições até setembro de 2010. Envie para este e-mail seu nome e endereço, para que a escala seja feita de modo a não exigir grandes deslocamentos. Se preferirem, mandem juntamente com estas informações, o nome da escola que desejariam visitar. Faremos uma divulgação prévia junto às secretarias, para confirmação de educandários que aceitem participar da promoção. O dia das visitas será na sexta, dia 11 de março/2011.
Agradeço pela atenção,
Terezinha
(47) 8402-4233 e (470 3337-1867

Saiba mais em:
http://congressodepdm-blumenau.blogspot.com/

O corpo na cidade de Paulo Reis - Lançamento

O Museu da Gravura cidade de Curitiba lança o livro

O Corpo na Cidade, de Paulo Reis

24 de junho de 2010, quinta-feira, das 19 às 21h, Loja da Gravura
Rua Carlos Cavalcanti 533, Solar do Barão

O CORPO NA CIDADE é uma publicação que faz parte do projeto “O corpo na cidade – performance em Curitiba”,do crítico e curador Paulo Reis (PR), realizado através do edital de “Ocupação de Espaços de Exposições da Fundação Cultural de Curitiba”, 2009.

A publicação realiza um primeiro levantamento das ações performáticas que se realizaram nas últimas três décadas em Curitiba. Apoiado na colaboração de todos os artistas e fundamentado na reunião de variados documentos localizados em jornais, convites, textos, catálogos, publicações de artista, vídeos e fotos, além de obras e vídeo-performances, o objetivo da publicação é produzir uma reflexão a rtística e histórica sobre estas pesquisas. A primeira parte apresenta uma cronologia de imagens (registros fotográficos, stills, publicações de artista e obras) de performances do início dos anos 70 até a atualidade. A segunda consiste em um texto escrito em forma de verbetes que se constroem com base em críticas encontradas em catálogos e jornais, textos de artista, depoimentos, sites, blogs e extensa bibliografia teórica, e convidam a outra leitura,
além daquela cronológica.

Saiba mais no site da
Fundação Cultural de Curitiba

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago Falece aos 87 anos.

Faleceu nesta sexta-feira (18) em Lanzarote (Ilhas Canárias, na Espanha), o escritor português José Saramago, aos 87 anos. Em 1998, Saramago ganhou o único Prêmio Nobel da Literatura em língua portuguesa.

A Fundação José Saramago confirmou em comunicado que o escritor morreu às 12h30 (horário local, 7h30 em Brasília) na residência dele em Lanzarote "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".
Nos últimos anos, o escritor foi hospitalizado várias vezes, principalmente devido a problemas respiratórios.
O escritor nasceu em 1922, em Azinhaga, uma aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses. Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção em uma editora.

Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. Voltou a publicar livro de poemas em 1966. Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no Diário de Lisboa. Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal "Diário de Notícias". A partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.
Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, considerado por críticos como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.
Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português -- o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, onde viveu até hoje.
Entre seus outros livros estão os romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Todos os Nomes (1997), e O Homem Duplicado (2002); a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

O livro Ensaio sobre a Cegueira (1995) foi transformado em filme pelo diretor brasileiro Fernando Meirelles em 2008.

A primeira biografia de Saramago, do escritor também português João Marques Lopes, foi lançada neste ano. A edição brasileira de "Saramago: uma Biografia" chegou às livrarias no mês passado, com uma tiragem de 20 mil exemplares pela editora LeYa.
Segundo o autor, Saramago chegou a pensar na hipótese de migrar para o Brasil na década de 1960. "Em cartas a Jorge de Sena e a Nathaniel da Costa datadas de 1963, Saramago considera estes tempos em que escreveu e reuniu as poesias que fariam parte de 'Os Poemas Possíveis' como desgastantes em termos emocionais e chega mesmo a ponderar a hipótese de migrar para o Brasil. Esta informação surpreendeu-me bastante, pois não fazia a mínima ideia de que o escritor chegara a ponderar a hipótese de emigrar para o Brasil e por a mesma coincidir com o período da história brasileira em que esteve mais iminente uma transformação socialista do país", disse Lopes em entrevista à Folha.com.
Após lançamento da biografia, Saramago classificou a obra como "um trabalho honesto, sério, sem especulações gratuitas".

Ajuda ao Haiti
Saramago relançou em janeiro deste ano nova edição do livro A Jangada de Pedra, que tem toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra foi resultado da campanha "Uma balsa de pedra a caminho do Haiti", que do integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar o Haiti.
Em nota, Saramago havia explicado que a iniciativa é da sua fundação e só foi possível graças à "pronta generosidade das entidades envolvidas na edição do livro".

Obras publicadas
Poesias

- Os poemas possíveis, 1966
- Provavelmente alegria, 1970
- O ano de 1993, 1975

Crônicas

- Deste mundo e do outro, 1971
- A bagagem do viajante, 1973
- As opiniões que o DL teve, 1974
- Os apontamentos, 1976

Viagens

- Viagem a Portugal, 1981

Teatro

- A noite, 1979
- Que farei com este livro?, 1980
- A segunda vida de Francisco de Assis, 1987
- In Nomine Dei, 1993
- Don Giovanni ou O dissoluto absolvido, 2005

Contos

- Objecto quase, 1978
- Poética dos cinco sentidos - O ouvido, 1979
- O conto da ilha desconhecida, 1997

Romance

- Terra do pecado, 1947
- Manual de pintura e caligrafia, 1977
- Levantado do chão, 1980
- Memorial do convento, 1982
- O ano da morte de Ricardo Reis, 1984
- A jangada de pedra, 1986
- História do cerco de Lisboa, 1989
- O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
- Ensaio sobre a cegueira, 1995 (Prémio Nobel da literatura 1998)
- A bagagem do viajante, 1996
- Cadernos de Lanzarote, 1997
- Todos os nomes, 1997
- A caverna, 2001
- O homem duplicado, 2002
- Ensaio sobre a lucidez, 2004
- As intermitências da morte, 2005
- As pequenas memórias, 2006
- A Viagem do Elefante, 2008
- O Caderno, 2009
- Caim, 2009

Fonte: UOL Notícias.

Aconteceu em Curitiba

Realizou-se ontem (17/06), nas dependência da Biblioteca Pública do Paraná, a tradicional Oficina de Trovas - Projeto da Academia Paranaense da Poesia em conjunto com a UBT-Curitiba, a palestra foi da lavra do exímio Poeta e Trovador Antonio Augusto de Assis, com o tema a Trova de Luis Otávio. Veja abaixo algumas fotos do evento, clicando sobre o album.
Oficina de Trova

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CONCURSO NACIONAL DE POESIA HELENA KOLODY 2010

EDITAL DE CONCURSO Nº 005/2010-SEEC.
CONCURSO NACIONAL DE POESIA HELENA KOLODY

O Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, torna público aos interessados a realização do Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody, edição 2010, doravante denominado Concurso de Poesias, que obedecerá o disposto na Lei Estadual nº 15.608, de 16 de agosto de 2007 e normas gerais nacionais sobre licitações e contratos administrativos, na forma deste Edital.

O Edital poderá ser obtido na Coordenação de Editoração e Literatura da Secretaria de Estado da Cultura - SEEC, localizada na Rua Ébano Pereira, 240, Centro, Curitiba, Paraná ou no sítio da SEEC (www.cultura.pr.gov.br).

Esclarecimentos e informações aos interessados serão prestados pela Coordenação de Editoração e Literatura da SEEC, no endereço citado; pelos telefones (41) 3321-4738 e 3321-4718, pelo e-mail editoracao@seec.pr.gov.br, nos dias úteis no horário compreendido entre 09:00 e 12:00h e 14:00h-17h:30min.

1. DO CONCURSO

O Concurso tem por objeto a seleção de poesias inéditas, que não tenham sido objeto de qualquer tipo de apresentação, veiculação ou publicação antes da inscrição no concurso e até a divulgação do resultado e entrega dos prêmios aos vencedores.

O tema é livre e o texto deve ser em língua portuguesa.

2. DAS INSCRIÇÕES

2.1 Poderão inscrever-se no Concurso de Poesias, brasileiros, maiores de dezoito anos.

2.2. Cada autor deverá participar com 03 (três) poesias.

2.3. As inscrições estarão abertas no período de 16 (dezesseis) de junho a 16 (dezesseis) de agosto de 2010, devendo o envelope descrito no 2.6.1 ser entregue pessoalmente ou pelos Correios, no seguinte endereço:


SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA – SEEC
Coordenação de Editoração e Literatura
Rua Ébano Pereira, nº 240 - Centro
80410-903 - Curitiba, PR.

2.4. Só serão aceitos os trabalhos entregues dentro do prazo estipulado.

2.5. A inscrição estará efetivada a partir do recebimento dos documentos pela Coordenação de Editoração e Literatura.

2.6. Os documentos para inscrição deverão ser encaminhados observando-se os seguintes procedimentos:

2.6.1. Envelope nº 1 – O Envelope nº 1 deverá conter:

- quatro cópias impressas das poesias;
- uma cópia das poesias gravadas em CD-ROM, em formato TXT ou ODF;
- o envelope nº 2, devidamente lacrado.

2.6.1.1. O envelope n.º 1 deverá estar identificado com os dizeres: “Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody, edição 2010” e o endereço da SEEC, no caso de remessa pelo correio.

2.6.1.2. No caso de envio pelo correio, somente serão aceitos os trabalhos postados no período indicado no item 2.3 (de 15/06/2010 a 16/08/2010). A Coordenação de Editoração e Literatura não se responsabiliza pela chegada tardia ou pelo extravio do material.

2.6.1.3. Para os Envelopes entregues diretamente no endereço citado no item 2.3 serão emitidos comprovantes de recebimento.

2.6.1.4. O carimbo de postagem do Sedex servirá como documento de comprovação da data de inscrição para os trabalhos enviados via correio.

2.6.1.5. Os custos de postagem correrão por conta dos candidatos.

2.6.1.6 Não serão aceitas, em nenhuma hipótese, trocas, alterações, inserções ou exclusões de partes ou de quaisquer dos contos após a entrega, ainda que dentro do prazo de recebimento.

2.6.2. Envelope nº 2 - Para efeito de identificação, o autor deverá enviar junto com as poesias, um envelope lacrado, chamado de envelope n.º2 “IDENTIFICAÇÃO”, externamente identificado somente com o título das obras e o nome do Concurso. O envelope deverá conter a ficha de identificação com declaração de autoria (modelo disponível no sítio www.cultura.pr.gov.br link Editoração) com nome completo, endereço, telefone(s), e-mail, título das obras, acompanhada de fotocópia da Cédula de Identidade e Comprovante de Endereço.

2.6.2.1. A não apresentação dos documentos indicados implicará na automática desclassificação da inscrição.

2.6.2.1. A não apresentação dos documentos indicados implicará na automática desclassificação da inscrição.

2.7. Não poderão concorrer os membros da Comissão Julgadora, servidores da Secretaria de Estado da Cultura e demais pessoas envolvidas na organização do Concurso.


3. DAS POESIAS

3.1. As três poesias deverão ser, obrigatoriamente, inéditas e originais, vedada a publicação anterior, total ou parcial.

3.2. Os três trabalhos deverão ser do mesmo autor, vedada a co-autoria.

3.3. Não poderão conter nenhum dado que possa identificar a autoria.

3.4. A apresentação das poesias deverá observar os requisitos a seguir:

a) Cada um dos três trabalhos deverá ser precedido da identificação do concurso (Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody, edição 2010) e do título da poesia;
b) Impressão em folha de papel branca, em formato A-4;
c) Digitação do texto em espaço 1,5 (entrelinhas), em corpo 12, fonte Arial, cor preta;
d) Apresentação em 4 vias impressas e uma em CD-ROM.


4. DO JULGAMENTO

4.1. As poesias serão avaliadas em até 60 (sessenta) dias contados da data final de inscrição por Comissão Julgadora especialmente designada pela SEEC, composta por três membros de comprovada vinculação com a área literária.

4.2. A Comissão Julgadora selecionará o trabalho de 10 (dez) autores pelo conjunto das três poesias, registrando tudo em ata.

4.3. Concluídos os trabalhos e divulgados os resultados do Concurso de Poesias, a Comissão Julgadora tornar-se-á automaticamente extinta.

4.4. A Comissão Julgadora é soberana em suas decisões, das quais não caberá nenhum tipo de recurso.

5. DA PREMIAÇÃO

5.1. A divulgação do resultado (prevista para a segunda quinzena de novembro) e a entrega dos prêmios ocorrerão em datas a serem oportunamente divulgadas no sítio www.cultura.pr.gov.br e no Diário Oficial do Estado.

5.2. O concurso conferirá os seguintes prêmios:

5.2.1. Prêmios em dinheiro:

a) 1º lugar: R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
b) 2º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais);
c) 3º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais).

5.2.1.1. Os prêmios serão pagos por meio de depósito bancário em conta indicada pelo ganhador ou em ordem de pagamento.

5.2.1.2. Sobre os prêmios indicados incidirão os tributos e demais contribuições previstos em lei.

5.2.1.3. Em nenhuma hipótese os prêmios serão fracionados, devendo a Comissão Julgadora, por unanimidade ou por maioria, decidir-se por um trabalho em cada colocação.

5.2.2. Além dos prêmios em dinheiro serão concedidas 07 (sete) menções honrosas, totalizando 10 (dez) selecionados.

5.3. Os dez trabalhos selecionados serão publicados em uma antologia, cabendo a cada um dos autores 50 (cinquenta) exemplares como parte da premiação.

5.4. Os autores premiados cederão os direitos autorais patrimoniais não exclusivos sobre a obra à SEEC. Os trabalhos premiados passarão a fazer parte do acervo da Coordenação de Editoração e Literatura, podendo ser utilizados, total ou parcialmente, em expedientes e publicações – internas e externas – em quaisquer meios, inclusive Internet, respeitados os créditos do autor, sem que caiba a percepção de qualquer valor.

6. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. O direito de impugnar os termos deste Edital perante a Administração decairá se o concorrente não o fizer na forma e prazos previstos no art. 72, da Lei Estadual 15.608/07.

6.2. O concurso poderá ser revogado em qualquer de suas fases, por motivos de oportunidade e conveniência administrativa, devidamente justificada, sem que caiba aos respectivos participantes direito a reclamação ou indenização, cabendo aos autores o direito à devolução dos trabalhos.

6.3. As despesas com o pagamento dos prêmios do presente Edital, correrão à conta da dotação orçamentária nº ???

6.4. Os trabalhos apresentados não serão devolvidos aos autores.

6.5. O resultado do concurso será divulgado no sítio da SEEC e no Diário Oficial do Estado e os ganhadores serão informados por e-mail.

6.6. Somente serão divulgados os autores selecionados.

6.7. Os casos omissos serão resolvidos pela Secretária de Estado da Cultura ouvidos a Coordenação de Editoração e Literatura e a Comissão Julgadora, quando couber.

Curitiba, 15 de junho de 2010.
Vera Maria Haj Mussi Augusto,
Secretária de Estado da Cultura.

CONCURSO NACIONAL DE CONTOS NEWTON SAMPAIO 2010

EDITAL DE CONCURSO Nº 004/2010-SEEC
CONCURSO NACIONAL DE CONTOS NEWTON SAMPAIO


O Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, torna público aos interessados a realização do Concurso Nacional de Contos Newton Sampaio, edição 2010, doravante denominado Concurso de Contos, que obedecerá ao disposto na Lei Estadual nº 15.608, de 16 de agosto de 2007 e normas gerais nacionais sobre licitações e contratos administrativos, na forma deste Edital.

O Edital poderá ser obtido na Coordenação de Editoração e Literatura da Secretaria de Estado da Cultura - SEEC, localizada na Rua Ébano Pereira, 240, Centro, Curitiba, Paraná ou no sítio da SEEC (www.cultura.pr.gov.br).

Esclarecimentos e informações aos interessados serão prestados pela Coordenação de Editoração e Literatura da SEEC, no endereço citado; pelos telefones: (41) 3321-4738 e 3321-4718, pelo e-mail editoracao@seec.pr.gov.br, nos dias úteis no horário compreendido entre 09h00min e 12h00minh e 14h00minh-17h: 30min.


1. DO CONCURSO

O Concurso tem por objeto a seleção de contos inéditos, que não tenham tido qualquer tipo de apresentação, veiculação ou publicação antes da inscrição no concurso e até a divulgação do resultado e entrega dos prêmios aos vencedores.

O tema é livre e o texto deve ser em língua portuguesa.


2. DAS INSCRIÇÕES

2.1 Poderão inscrever-se no Concurso de Contos, brasileiros, maiores de dezoito anos.

2.2. Cada autor deverá participar com 03 (três) contos.

2.3. As inscrições estarão abertas no período de 16 (dezesseis) de junho a 16 (dezesseis) de agosto de 2010, devendo o envelope descrito no 2.6.1 ser entregue pessoalmente ou pelos Correios, no seguinte endereço:

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA – SEEC
Coordenação de Editoração e Literatura da SEEC
Rua Ébano Pereira, nº 240 - Centro
80410-903 - Curitiba, PR.

2.4. Só serão aceitos os trabalhos entregues dentro do prazo estipulado.

2.5. A inscrição estará efetivada a partir do recebimento dos documentos pela Coordenação de Editoração e Literatura.

2.6. Os documentos para inscrição deverão ser encaminhados observando-se os seguintes procedimentos:

2.6.1. Envelope nº 1 – O Envelope nº 1 deverá conter:

- quatro cópias impressas dos contos;
- uma cópia dos contos gravados em CD-ROM, em formato TXT ou PDF;
- o envelope nº 2, devidamente lacrado.

2.6.1.1. O envelope n.º 1 deverá estar identificado com os dizeres: “Concurso Nacional de Contos Newton Sampaio, edição 2010” e o endereço da SEEC, no caso de remessa pelo correio.

2.6.1.2. No caso de envio pelo correio, somente serão aceitos os trabalhos postados no período indicado no item 2.3 (de 15/06/2010 a 16/08/2010). A Coordenação de Editoração e Literatura não se responsabiliza pela chegada tardia ou pelo extravio do material.

2.6.1.3. Para os Envelopes entregues diretamente no endereço citado no item 2.3 serão emitidos comprovantes de recebimento.

2.6.1.4. O carimbo de postagem do Sedex servirá como documento de comprovação da data de inscrição para os trabalhos enviados via correio.

2.6.1.5. Os custos de postagem correrão por conta dos candidatos.

2.6.1.6 Não serão aceitas, em nenhuma hipótese, trocas, alterações, inserções ou exclusões de partes ou de quaisquer dos contos após a entrega, ainda que dentro do prazo de recebimento.

2.6.2. Envelope nº 2 - Para efeito de identificação, o autor deverá enviar junto com os contos, um envelope lacrado, chamado de envelope n.º2 “IDENTIFICAÇÃO”, externamente identificado somente com o título das obras e o nome do Concurso. O envelope deverá conter a ficha de identificação com declaração de autoria (modelo disponível no sítio www.cultura.pr.gov.br link Editoração) com nome completo, endereço, telefone(s), e-mail, título das obras, acompanhada de fotocópia da Cédula de Identidade e Comprovante de Endereço.

2.6.2.1. A não apresentação dos documentos indicados implicará na automática desclassificação da inscrição.

2.7. Não poderão concorrer os membros da Comissão Julgadora, servidores da Secretaria de Estado da Cultura e demais pessoas envolvidas na organização do Concurso.


3. DOS CONTOS

3.1. Os três contos deverão ser, obrigatoriamente, inéditos e originais, vedada a publicação anterior, total ou parcial.

3.2. Os três trabalhos deverão ser do mesmo autor, vedada a co-autoria.

3.3. Não poderão conter nenhum dado que possa identificar a autoria.

3.4. A apresentação dos contos deverá observar os requisitos a seguir:

a) Cada um dos três trabalhos deverá ser precedido da identificação do concurso (Concurso Nacional de Contos Newton Sampaio, edição 2010).
b) Impressão em folha de papel branca, em formato A-4;
c) Digitação do texto em espaço 1,5 (entrelinhas), em corpo 12, fonte Arial, cor preta;
d) apresentação em 4 vias impressas e uma em CD-ROM.


4. DO JULGAMENTO

4.1. Os Contos serão avaliados em até 60 (sessenta) dias contados da data final de inscrição por Comissão Julgadora especialmente designada pela SEEC, composta por três membros de comprovada vinculação com a área literária.

4.2. A Comissão Julgadora selecionará o trabalho de 10 (dez) autores pelo conjunto dos três contos, registrando tudo em ata.

4.3. Concluídos os trabalhos e divulgados os resultados do Concurso de Contos, a Comissão Julgadora tornar-se-á automaticamente extinta.

4.4. A Comissão Julgadora é soberana em suas decisões, das quais não caberá nenhum tipo de recurso.


5. DA PREMIAÇÃO

5.1. A divulgação do resultado (prevista para a segunda quinzena de novembro) e a entrega dos prêmios ocorrerão em datas a serem oportunamente divulgadas no sítio www.cultura.pr.gov.br e no Diário Oficial do Estado.

5.2. O concurso conferirá os seguintes prêmios:

5.2.1. Prêmios em dinheiro:

a) 1º lugar: R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
b) 2º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais);
c) 3º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais).

5.2.1.1. Os prêmios serão pagos por meio de depósito bancário em conta indicada pelo ganhador ou em ordem de pagamento.

5.2.1.2. Sobre os prêmios indicados incidirão os tributos e demais contribuições previstos em lei.

5.2.1.3. Em nenhuma hipótese os prêmios serão fracionados, devendo a Comissão Julgadora, por unanimidade ou por maioria, decidir-se por um trabalho em cada colocação.

5.2.2. Além dos prêmios em dinheiro serão concedidas 07 (sete) menções honrosas, totalizando 10 (dez) selecionados.

5.3. Os dez trabalhos selecionados serão publicados em uma antologia, cabendo a cada um dos autores 50 (cinquenta) exemplares como parte da premiação.

5.4. Os autores premiados cederão os direitos autorais patrimoniais não exclusivos sobre a obra à SEEC. Os trabalhos premiados passarão a fazer parte do acervo do Coordenação de Editoração e Literatura da SEEC, podendo ser utilizados, total ou parcialmente, em expedientes e publicações – internas e externas – em quaisquer meios, inclusive Internet, respeitados os créditos do autor, sem que caiba a percepção de qualquer valor.


6. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. O direito de impugnar os termos deste Edital perante a Administração decairá se o concorrente não o fizer na forma e prazos previstos no art. 72, da Lei Estadual 15.608/07.

6.2. O concurso poderá ser revogado em qualquer de suas fases, por motivos de oportunidade e conveniência administrativa, devidamente justificada, sem que caiba aos respectivos participantes direito a reclamação ou indenização, cabendo aos autores o direito à devolução dos trabalhos.

6.3. As despesas com o pagamento dos prêmios do presente Edital, correrão à conta da dotação orçamentária nº 5102.13392032.273 - Natureza de Despesa: 33.90.31.02 (Prêmio em Pecúnia), Fonte de Recurso:100 (Tesouro Geral do Estado).

6.4. Os trabalhos apresentados não serão devolvidos aos autores.

6.5. O resultado do concurso será divulgado no sítio da SEEC e no Diário Oficial do Estado e os ganhadores serão informados por e-mail.

6.6. Somente serão divulgados os autores selecionados.

6.7. Os casos omissos serão resolvidos pela Secretária de Estado da Cultura ouvidos a Coordenação de Editoração e Literatura e a Comissão Julgadora, quando couber.

Curitiba, 15 de junho de 2010.
Vera Maria Haj Mussi Augusto,
Secretária de Estado da Cultura.

terça-feira, 15 de junho de 2010

PROGRAMAÇÃO OFICIAL – XVI JOGOS FLORAIS DE CURITIBA - 2010

Dias 18, 19 e 20 de junho de 2010

Dia 18 de junho (sexta-feira)

17h45m – Saudação aos visitantes, no saguão do Hotel .Participação de Milton I. Fadel (cantor) e Manoel Moskalewski (músico).

18h15m - Saída para a Câmara Municipal de Curitiba, (a uma quadra do Hotel).

19h – Solenidade de abertura, na CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA

* Premiação dos estudantes classificados no XVI Jogos Florais de Curitiba.

* Homenagens.

* Apresentação musical, Fabiano Crusara (tenor), Júlio Enrique Gómez (pianista).

Dia 19 de junho (sábado)

8h45m – Passeio turístico por alguns pontos da cidade. Ônibus apanhará os trovadores e convidados no Hotel.

* Almoço - Livre

14h30m – Solenidade de premiação dos trovadores classificados (âmbito internacional-nacional-estadual).

Local: Salão “PARANÁ”, nas dependências do Hotel.

* Apresentação musical: Coral “La Vie en Rose”, da Rede Feminina de Combate ao Câncer, sob a regência da maestrina Ellisana Gazda Kunn.

18h- Saída para o jantar na Chácara "Sapolândia" – ônibus para os visitantes (ida e volta).

19h – Jantar. (Sapolândia – chácara do Vereador João Claudio Derosso, Rua Antonio de Paula, 3695).

* Lançamento do livro "Paraná em Trovas”, organizado por Vânia Maria Souza Ennes .

* Roda de Samba do IEP, com os músicos: Aderli Santi, Cesar Basseti, Harry Korman, Kleber Humphreys, Manoel Moskalewski, Mário G. Damasceno, Milton Fadel, Nivaldo Gouvea Júnior, Orlando Dias e Paulo Dorsa.

* Revoada de trovas.

Dia 20 de junho (domingo)

9h15m: Embarque no hotel, dos visitantes.

10h - Missa em trovas, na Igreja São Francisco de Paula - Rua Desembargador Motta, nº 2.500

* Apresentação musical a cargo de Cirlei Donim (cantora lírica)

12h - Almoço de despedida (por adesão) no Restaurante do Hotel.

********************************************************
Hotel “Paraná Suíte” – Rua Lourenço Pinto, nº 456 –– próximo do Shopping Estação e da Câmara Municipal de Curitiba. Fone/fax (41) 3322-4242.

OBS:Dia 17 de junho – Palestra com Antônio Augusto de Assis – “A TROVA DE LUIZ OTÁVIO”, na Biblioteca Pública do Paraná, rua Cândido Lopes, nº 133, 3º andar.

Paraná em Trovas - Lançamento


Lançamento do livro "Paraná em Trovas”, organizado por Vânia Maria Souza Ennes.
Dia: 19.06.10
hora: 19h
Local: Chácara da Sapolândia

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Paraná que queremos

Várias cidades do Paraná realizam atos simultâneos nesta terça-feira (08/06)

As cidades do interior estão se mobilizando em torno da campanha “O Paraná que Queremos” e preparam manifestações públicas contra a corrupção e a impunidade. Várias subseções da OAB no Paraná, em conjunto com entidades de classe, associações comerciais e sindicatos, marcaram para a próxima terça-feira (08) atos públicos, que acontecem simultaneamente à manifestação que será realizada em Curitiba, a partir das 18h, na Boca Maldita. A campanha “O Paraná que Queremos”, deflagrada pela OAB Paraná, defende a ampla investigação das denúncias contra a Assembleia Legislativa.
Em Ponta Grossa, o ato público será realizado em parceria com a Associação Comercial da cidade. A concentração acontece no Terminal de Ônibus Parque Ambiental. A União de Estudantes de Ponta Grossa fará a coleta de assinaturas ao manifesto no calçadão da cidade, neste sábado, na próxima segunda-feira e no dia da manifestação.
“Nós, como entidade, estamos fazendo nosso trabalho, mas é preciso o respaldo da população para que não fique um ato de uma instituição só. É preciso que isso seja visto como um ato da sociedade, uma repulsa aos escândalos que vêm acontecendo na Assembleia Legislativa”, diz o presidente da subseção, Luiz Alberto Kubaski.
Em Pato Branco, a mobilização será no Plenário da Câmara, no centro da cidade. A subseção, em parceria com a Associação Comercial, fará distribuição de panfletos e chamará os interessados em aderir à campanha para que assinem o manifesto. “A mobilização da população nesse momento é muito importante para dar apoio à campanha que a OAB Paraná deflagrou e que foi encampada por várias entidades signatárias. Esse ato deve contribuir para que os representantes da Assembleia Legislativa acabem por dar as respostas necessárias e que o Ministério Público possa tomar as providências para punir os culpados”, afirma Luiz Antonio Corona, da OAB Pato Branco.
Em Londrina, o ato público será realizado no Calçadão (Avenida Paraná, esquina com rua Professor João Cândido). “Tudo indica que essa campanha será muito eficiente. Fizemos uma parceria com a Associação Comercial e Industrial (Acil), produzimos um material que será distribuído inclusive nas missas e nos cultos deste domingo. É importante que as pessoas se conscientizem para que esses escândalos não caiam no esquecimento”, diz o vice-presidente da subseção de Londrina, Eliton Araújo Carneiro.
Em outras cidades como Guarapuava, Cascavel, Maringá e Foz do Iguaçu, as associações comerciais também lideram as manifestações junto com os advogados. Em Cascavel, a população vai se reunir no calçadão, em frente à Catedral. Em Foz, será realizada uma passeata na Avenida Brasil, com a participação de trabalhadores, empresários, estudantes e representantes de diversas entidades. Em Guarapuava, os manifestantes promovem uma caminhada cívica e em Maringá, um ato público
O ato público em Curitiba terá início às 18h, na Boca Maldita, com atrações artísticas e grupos musicais que apoiam o movimento, como as bandas Blindagem e Terminal Guadalupe.

Confira algumas cidades que já confirmaram a realização de atos públicos:

Curitiba:18h - Boca Maldita
Ponta Grossa:18h - Terminal de Ônibus Parque Ambiental
Pato Branco:18h - Plenário da Câmara
Londrina:18h- Calçadão (Avenida Paraná)
Guarapuava:18h- Caminhada cívica pelo calçadão
Cascavel:18h- Calçadão (em frente à Catedral)
Maringá:17h30-Sincomar
Foz do Iguaçu:17h-Passeata na Avenida Brasil
Fonte: OAB-PR

Em Destaque Cecim Calixto

Cecim Calixto nasceu em Pinhalão, Paraná, a 28 de julho de 1926 faleceu a 29 de maio de 2008. Já formado em contabilidade adotou a cidade de Tomazina, PR, onde começou a exercer sua profissão. Tornou-se bancário e passou boa parte de sua vida às voltas com orçamentos, balanços contábeis, planilhas de custos, planos de aplicação financeira desbravando várias regiões do Norte Novo do Paraná, trabalhando no banco Bamerindus.Fora da vida prosaica sua alma de poeta nunca deixou de escrever poesia, especialmente nas horas de folga, exercitando com maestria a poesia clássica. Tornou-se um magnífico sonetista, premiado em vários concursos literários de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, entre outros. Publicou em 1951 seu primeiro livro com o título de “NINFAS”, cuja segunda edição saiu em 1967.

Em 1997 com 99 sonetos publicou “EMOÇÕES” pela editora Editek & Cia Ltda ME, no qual demonstra toda inspiração que um poeta precisa ter para compor, criar e arrebatar corações sensíveis que amam o belo. No soneto OBSESSÃO, diz: “A fé perfeita que a meu ser importa/ dá-me mais força para abrir a porta/ e entrar no reino que o amor produz. Desprezo os pomos do pomar alheio/ pois, na verdade, o meu maior anseio/ é pelos frutos divinais da luz”. Ou ainda nestes dois tercetos do soneto ORATÓRIO: “A liberdade que me inspira tanto/ dá-me o conforto que jamais me falta/ enquanto a sós e a caminhar medito. Na solidão em que sozinho canto/ minha oração que dispensou voz alta/ possui mais força que estrondoso grito”.

Assim, Cecim Calixto consagrou-se como um dos melhores e maiores poetas de nosso tempo no Paraná e no Brasil, ao lado de nomes como Apolo Taborda França, Emílio Sounis, Harley Clóvis Stocchero, José Wanderlei Resende, Leonardo Henke, Moacir Antonio Bordignon, Oldemar Justus, Orlando Woczikosky, Paulo Leminski e Vasco José Taborda.

Os versos do poeta paranaense agradam aos ouvidos do mais exigente leitor, porque são escritos com musicalidade, espontaneidade, inspiração e em português escorreito. O livro “A VOZ DO AMOR” veio à luz da publicidade em 2000 pela Juruá Editora, de Curitiba, onde o poeta mais uma vez esbanja o seu perfeccionismo, com outro conjunto de 99 sonetos impecáveis. Estudioso, aprimorou sua técnica e após sua aposentadoria, pôde então dedicar-se à Literatura, como sempre desejou.

Com razão o poeta quando escreve em seu soneto A VOZ DO AMOR, que abre o livro com este mesmo título:
“Esfrio a guerra congelando mágoas
aqueço as almas como esfrio as águas
em mutações que a própria mente enseja.
Abro caminho aos vegetais floridos
e encho de vida os corações feridos
porque sou tudo que o mortal deseja”.

Conquistou o 2º lugar no 14º Concurso Nacional de Poesia, Categoria Especial Paraná, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Paraná, em 2003, com o soneto O Rival:

Você de novo colibri teimoso,
roubando a seiva da singela rosa!
Morro de inveja do rival airoso
que suga o mel da minha flor mimosa.

A minha rosa tem o olor gostoso
que até perturba a vizinhança prosa.
E sem modéstia o menestrel brioso,
todo orgulhoso, sempre a fez ditosa.

Cedo levanto e para a rosa eu canto
e com carinho vou secar o pranto
da noite fria, que seu bojo aninha.

Mas... meu rival, de novo mais ligeiro,
logrou a mim e a bajulou primeiro,
sugando a gota que era toda minha”.

Pertenceu ao Centro de Letras do Paraná, Academia Paranaense de Poesia, UBT-PR, Academia de Letras “José de Alencar” e Círculo de Estudos Bandeirantes. Além dos livros já publicados, como “NINFAS”, 1951 e 1967 – 2ª edição, “EMOÇÕES”, 1997 e “A VOZ DO AMOR”, 2000, o vate de Pinhalão, Paraná, tinha pronto para publicação novo livro de sonetos, sem título ainda e o seu primeiro livro de trovas, “TROVAS & SONHOS”. Participou também da Antologia SETE POETAS, ao lado de grandes nomes da poesia paranaense. É verbete da ENCICLOPÉDIA DE LITERATURA BRASILEIRA, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Sousa, edição do MEC, 1990, com revisão de Graça Coutinho e Rita Moutinho Botelho, edição revista e atualizada em 2001.

Opiniões sobre o trabalho excepcional do intelectual Cecim Calixto:
“Quem tiver oportunidade de ler seus sonetos verificará, desde logo, o poeta rico de emoções e sentimentos, que sabe cantar a dor, a paixão e a nostalgia, com rara elegância e distinção”. (Paschoal A. Pítsica – Presidente da Academia Catarinense de Letras).
“Sonetos de Mestre que demonstram sua naturalidade de poeta”, diz Eno Theodoro Wanke, Poeta/RJ.
“Emoções são, de fato, uma constante na vida do poeta e sua sensibilidade o induz a criar e viver um mundo onírico de Beleza e Paz”. (Horácio Ferreira Portella – Centro de Letras do Paraná).

Segundo Sérgio Reis (Profissional de Marketing), Cecim Calixto poeta paranaense. Artista que domina a arte dos sonetos. Uma linguagem poética das mais difíceis. “O soneto é o traje a rigor do pensamento”, já dizia Paulo Bonfim, poeta paulista. Os sonetos no talento de Cecim Calixto brotam naturalmente. São como a nascente de águas que nascem nas montanhas e vêm descendo morro abaixo, criando sons únicos, ritmos, métricas, linguagem que encanta e penetra o coração do ouvinte com simplicidade e prazer.
E canta a vida, o amor, canta Deus, a fé, a família, a natureza, canta a experiência humana.
Falar de Cecim Calixto me lembra aos 25 anos que juntos vivemos no Bamerindus.
Ele já estava lá 20 anos antes. E ajudou a fazer a maior empresa paranaense até o século XX. Cecim foi um dos inúmeros pioneiros chamados por Avelino Vieira ao início do Banco, que teve sua origem em Tomazina, com sua antiga praça, com seus bancos amigáveis junto ao rio das Cinzas que Cecim costuma decantar em seus versos.
Sou testemunha do que estes homens simples e maravilhosos fizeram, escrevendo a história, armados apenas pela fé, pelo trabalho intenso, pelo conhecimento, pela honradez e pela vontade suprema de servir, ajudaram a construir um novo Paraná, um novo Brasil entre os anos de 1950 a 1990.
*
“Sinto que o verbo é semelhante ao sino
que ao espargir o agudo tom Divino,
desperta a fé no coração Humano”
Nos ensina o homem e o poeta Cecim Calixto

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Fontes:
Filemon F. Martins. Cecim Calixto: o poeta do amor. Disponível em http://www.usinadeletras.com.br/
Sérgio Reis. Disponível em http://www.jurua.com.br/
Pavilhão Literário:http://singrandohorizontes.blogspot.com

Sociedade Portuguesa 1 de Dezembro:Comemora o dia de Portugal.

Dia 10 de junho de 2010 às 20:00hs.
Clique sobre a imagem para visualizar o convite em seu tamanho original.

Bloomsday - Leitura e debate de Ulisses - James Joyce

Dia 16 de junho de 2010 às 18h.
Biblioteca Pública do Paraná

Bate Papo Musical


Lendas Japonesas



A apresentação do espetáculo "Lendas Japonesas" do próximo domingo (dia 13/06) terá toda sua renda revertida para a Mariana (esposa do Waldo). Como a maioria deve saber, o Waldo, iluminador teatral, parceiro, amigo, faleceu nesta última quinta-feira (dia 03/06), vítima de câncer. A Mariana precisa de muita ajuda financeira para saldar as dívidas com o tratamento.
Por favor, divulguem para os seus contatos, estimulem as pessoas a assistirem no domingo, para darmos nosso apoio à Mari neste momento.
Muito obrigada, esperamos todos lá no domingo, dia 13/06!!!
Segue o flyer da peça em anexo. Mas, só para lembrar, o espetáculo está sendo apresentado no Teatro Regina Vogue (no shopping estação), às 16 horas. O ingresso custa R$ 14,00 (inteira). Saiba mais clicando sobre a imagem.

Um abraço,
Paty, Preto e Laura
Grupo Camelo

sábado, 5 de junho de 2010

II Bienal Internacional de Poesia de Brasília

A II BIP nos 50 anos de Brasília

A singularidade de Brasília refletir a imagem culturalmente plural do País foi uma das motivações do empreendimento da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília (I BIP) pela Biblioteca Nacional de Brasília, em 2008, evento que se destacou como um dos maiores encontros do gênero no cenário nacional, recebendo extraordinária participação e apoio de poetas, críticos e artistas brasileiros e estrangeiros. Patrimônio Cultural da Humanidade, ao completar 50 anos em 2010, a cidade se reafirma como vórtice cultural e se prepara, e à sua população, para trazer de volta à cena a segunda edição dessa festa internacional da poesia, agendada para o período de 3 a 7 de setembro.

Três poetas e um músico serão homenageados –- o nicaraguense Ernesto Cardenal (homenagem especial internacional), Ferreira Gullar (II BIP) e Augusto de Campos (Expo OBRANOME 3), além do compositor Oswaldo Montenegro (II Simpósio de Crítica de Poesia). Os tributos serão prestados na celebração de abertura desse grande festival, que pretende reunir poetas de todas as linguagens artísticas representantes de países das Américas, da Europa e da Ásia, com o apoio de mais cerca de 60 embaixadas sediadas em Brasília, além dos nacionais e locais. A Biblioteca Nacional de Brasília, em atividade regular desde dezembro de 2008, produzirá o mega-evento, com apoio de órgãos do governo distrital e federal e do empresariado sensível às coisas da arte e da cultura. Quem viver verá!

Os Poetas Ernesto Cardenal e Ferreira Gullar confirmam participação na II Bienal Internacional de Poesia de Brasília.
O poeta, padre e ex-ministro da Cultura da Nicarágua, Ernesto Cardenal, será o homenageado especial da II Bienal Internacional de Poesia de Brasília (II BIP). Convidado pelo diretor da Biblioteca Nacional de Brasília e mentor da BIP, Antonio Miranda, com a interveniência de Ione Carvalho, sub-secretária de Cultura, Cardenal aceitou o convite e estará em Brasília para a abertura do evento, na noite de 3 de setembro de 2010. Além do poeta nicaragüense, Ferreira Gullar também confirmou presença na BIP II.
Ferreira Gullar foi comunicado de que será o poeta homenageado da segunda edição da BIP e comprometeu-se em vir à capital receber a homenagem, além de fazer uma palestra dentro da programação do evento – “mas de ônibus”, porque não viaja de avião. Quem o avisou por telefone dos planos de Antonio Miranda foi Reynaldo Jardim, o poeta homenageado da I BIP, no ano passado. Jardim em visita à Miranda aceitou a tarefa de dar a notícia ao colega poeta, de quem é amigo desde o movimento neo-concretista, no final dos anos 50. No entanto, foi o próprio Miranda que explicou a Ferreira Gullar o porquê da escolha de seu nome como patrono da segunda bienal, no ano em que Brasília completa meio século de existência. Ferreira foi o primeiro secretário de Cultura do então governo da nova capital, em 1962. Um ano antes, participou como convidado do encontro Integração das Artes, promovido no Teatro Nacional ainda em obras, por Mário Pedrosa (1901-1981), militante político de esquerda e iniciador da crítica de arte moderna no Brasil.
Dos dois fatos rememorados durante a conversa telefônica surgiu a pauta da palestra, encomendada por Antonio Miranda ao poeta, para abrir a Bienal de Poesia. Ferreira Gullar deverá então resgatar o famoso encontro e devolver a devida dimensão de sua importância histórica, que ficou perdida no tempo. Apenas resumindo: a teoria do debate Integração das Artes – de que também participou como convidado o filósofo e semiólogo alemão Max Bense, acompanhado pelo poeta João Cabral de Melo Neto – foi assimilada no manifesto neoconcreto, cujo autor é o poeta Ferreira Gullar. (Angélica Torres)

Também já confirmaram a participação os poetas:
Ruy Espinheira Filho,Henrik Nilsson,Humberto Ak’abal,Corsino António Fortes,Filinto Elísio,José Ángel Leyva,Basilio Belliard,Celso Japiassu,Felipe Benítez Reyes,Augusto de Campos,Gustavo De Castro,Ana Guillot,Cristiane Grando,Jarbas Junior,Elizabeth Hazin,Alexandre Marino,Fred Maia,Luis Turiba,TT Catalão,Nicolas Behr,Leo Lobos,Marina Colasanti,Ernesto Cardenal, Eucanaã Ferraz,Antonio Cícero,Jorge Ariel Madrazo,Giovanny Gómez,Floriano Martins,Myriam Fraga,Clemente Padín,Wilmar Silva,Fernando Aguiar.
Saiba mais no site da II BIP clicando AQUI!
Fonte:Site Oficial da II BIP de Brasília

A música das caravelas - leitura poética do livro Mar Paraguayo de Wilson Bueno

Por Bárbara Lia

Como poeta tenho um sonho utópico que, bem sei, pode demorar milênios para se realizar - Abolir fronteiras. Sempre penso na terra azul vista do espaço naquela fluidez encantada que baila no infinito, aquele azul absoluto. Talvez da forma como concebida por um criador que me soa cada dia mais estranho, cada dia menos coerente, diante destas catástrofes e destes genocídios e destes cismas e destas calamidades humanas que chamam de guerra. Tudo que direi aqui não é dito por nenhum acadêmico com seus códigos canônicos, com suas teorias seculares. Tudo o que digo nasce de um coração de poeta que aprendeu muito cedo a amar as palavras. Penso em falar sobre duas caravelas, uma que veio da Espanha e aportou na América; a outra que veio de Portugal e aportou na mesma América, em um país onde vivo e amo, apesar de todas as suas incoerências e mazelas. Nasci no Brasil, em uma família mesclada de poesia e sol. Meu pai era um filósofo que amava a Matemática, por amar a matemática pôs-se a medir terras e a calcular e a traçar mapas. Minha mãe era bisneta de uma índia guarani e era nossa bússola apontando a vida real. Meu pai declamava os grandes épicos e falava de poesia e de mitologia e de coisas que me encantavam quando eu era menina. Cresci entre a beleza lírica das palavras e comecei a amá-las. Em minha casa nunca se leu Neruda, embora houvesse os clássicos e alguns livros antigos e enciclopédias e muita poesia de autores do Brasil e de Camões. Mas, Neruda era comunista e dois Pablos foram devidamente desconsiderados em minha casa - Pablo Neruda e Pablo Picasso. Havia ali a tentativa paterna de me converter ao seu pensamento político, tudo isto naufragado. Amo Pablo Neruda, as revoluções, Ernesto Guevara. Penso que em um lugar metafísico onde se encontraram dois idiomas diante de mim. Essas duas caravelas se encontram e se fundem e formam o tema deste ensaio tímido. De certa forma, tudo começou com Pablo - O Neruda. O poeta do Chile que escreveu a vida, os amores, o mar, a sua ilha, e a luta dos homens. Foi o primeiro soneto que li em espanhol. Foi o primeiro livro que li traduzindo um idioma em meu coração. Autodidata, fui vasculhando os livros e descobrindo as palavras no idioma de Pizarro, tentando ver entre o sangue dos antigos povos a luz de ouro flanando por entre símbolos. Amei a musicalidade ardente da Espanha e suas palavras imantadas de calor. Amei Pablo e depois dele continuei a ler as palavras da Espanha. Garcia Márquez, mais um momento de êxtase. Percebi que o sangue de Espanha continha o sol e que este sol viajando nas veias dos povos espanhóis se transformava em sua escrita e nem mesmo Borges, com sua origem inglesa, deixava de ser solar, mesmo que diante dele se apagasse, aos poucos, o sol - Jorge Luis Borges traduzia esta luz em palavras mesclando-as com uma sapiência engenhosa, com sua timidez encantada, com sua mente iluminada. Os mais belos contos que leram meus olhos e então eu fui capturada por este idioma claro, mesclado com o som das castanholas, com danças de amor incendiado, com capas de toureiros em areia ardente. A poesia de pulsações e pétala de Garcia Lorca e as palavras barrocas e enfeitiçadas de Lezama Lima. Tudo isto meus olhos encontraram, encantaram-se e transformaram meu coração em um território de Espanha. Agora eu tinha as lembranças de sonetos antigos, de versos de Camões. A minha língua tão bela, a mais rica deste universo - Última flor do lácio... E tinha também a fúria de Cortéz e a beleza dos povos inca e astecas aglutinadas em minhas células.

Voltando às caravelas. Em um mar metafísico unem-se as caravelas de Pizarro e Cabral. Os homens se perdem neste mar e se tornam piratas do espaço, um mar entre as estrelas e uma solidão desgarrada. Que resultaria destas caravelas fundidas, destes idiomas da Europa flanando entre um mar de espumas de estrelas e entre a névoa das galáxias? Este mar metafísico que pode muito bem ser o "Mar Paraguayo" de Wilson Bueno. Neste mar, os marinheiros falariam de seus amores e de suas histórias e poderiam surgir "sonetos salvajes" como os escritos por Douglas Diegues. Falar de poesia e de idiomas e de Literatura apenas com a bagagem dos anos e com o amor desmesurado, a isto se propõe este ensaio de caravelas unidas que deságuam em uma praia exótica de sol e palmeiras e sexo ardente e de verdades tão cristalinas como há muito não vejo nesta Literatura plastificada que se faz em meu país, com algumas exceções, é claro. O portunhol, eis o fruto destas caravelas extraviadas. Formando um mar na fronteira Paraguai-Argentina-Brasil, um mar banhado de lendas indígenas e poesia da melhor estirpe, sob as bênçãos de Manoel de Barros e diante dos pássaros do pantanal e dos peixes do Iguaçu e de todas as suas águas que deságuam naquela belíssima catarata. O portunhol de Douglas Diegues e de Wilson Bueno. Mar Paraguayo e Sonetos Salvajes, duas obras recentes de dois jovens escritores a me instigar com sua nova linguagem, e entre as noites frias do sul do Brasil este calor de uma cidade morena e de uma praia do Paraná, neles mergulho minha alma de poeta que nunca se resfria mesmos com estas garoas e chuvas, mantenho-me ardente por dentro. O portunhol raptando-me como se rapta uma donzela por entre labirintos de cercas vivas e mostra neste recanto que exala a natureza viva, as ardências do amor, a alma abismada diante do tempo, a indignação diante da Literatura que se empobrece com suas tentativas de flashs. A vida e o poema que exalam destas palavras em portunhol, que me deixaram assim com desejos de falar sobre esta nova forma de linguagem e depois de tudo perceber que na literatura, mais que o idioma, importa a mensagem, a entrega, descobertas, a coragem. Por isto as caravelas continuam flanando em seu universo metafísico, convido Wilson Bueno a apreciar a Via-Láctea comigo do tombadilho, e ele me sorri, como sorri quando falam com ele, e me acompanha na caravela encantada, esta explosão de luzes lilases, anis, índigo, verde, tudo diante de um tombadilho em um navio ancorado nos astros. Vamos falar da marafona e de seus delírios e suas filosofias e de suas vidências. Um pouco de vinho, uma manta a me proteger dos súbitos ventos estelares e a marafona - invisível - senta-se, sensualmente, ao nosso lado. Abrimos o exemplar vermelho de Mar Paraguayo em uma coleção cujo título é -Américas- E penso que a cor do livro é sangue, mar de sangue, de dois idiomas aqui plantados substituindo a língua dos nativos, engendrando morte e extermínio. Abrimos o pequeno livro em um tombadilho que quase se choca com um recife de estrelas e, perdidos no azul, nos colocamos diante das primeiras palavras da narradora desta história - A Marafona - e ela vem para nos dar uma notícia, um aviso:

el guarani es tan essencial em nesto relato quanto el vuelo del párraro, lo cisco em la ventana, los arrulhos del português ô los derramados nerudas em cascata num solo só suicídio de palavras anchas. Um el error dela outra. Queriendo-me talvez acabe aspirando, em neste zoo de signos, a la urdidura essencial Del afecto que se vá em la cola del escorpión. Isto: yo desearia alcançar todo que vibre e tiene abaixo, mucho abaixo de la línea del silêncio. No hay idiomas aí. Solo la vertigen de la linguagem...

A sutileza da Literatura permite que um escritor se coloque na pele de alguém de outro sexo, há que ter sensibilidade pura para incorporar uma mulher. Mestre nesta arte é Chico Buarque com suas canções. Embora recentemente eu tenha lido um livro surpreendente do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar - Cinco Marias. Após a notícia da Marafona, o primeiro capítulo do livro tem como subtítulo - Ñe`e - Palavra, no idioma guarani. Todo o livro segue em uma narrativa enfeitiçada, vertiginosa, surreal, idiomas entrelaçados, e além do português, espanhol e guarani, no início ela usa uma expressão francesa evocando o mar."La mer" e conclui como desabafo "Merde la vie que yo llevo."

A Marafona, que está na praia de Guaratuba perdida em solidão em uma casa onde tudo parece ser fictício - o velho, o cão brinks, o menino bronzeado da praia de Guaratuba. O primeiro capítulo, como mencionei é Ñe`e, o último que também tem um subtítulo - Añareta - Inferno, no idioma guarani. Como a marafona coloca-se no final como Îyá - duende das águas, uma divindade aquática guarani, é como se ela própria não fosse real.

Eu esqueço o desvario das nebulosas cálidas, a chuva de estrelas que entontece e pergunto a Wilson Bueno, neste navio ancorado na Via-Láctea, se os pensamentos da Marafona não passam de um mergulho do escritor no inferno da criação, criando um livro que é uma metáfora da solidão que nos assalta, dos nossos desejos e sonhos, onde Ñe`e - palavra, leva-nos a Añareta - inferno.

E gravo a tela ao fundo - luzes de galáxias fixando o misterioso sorriso de Wilson Bueno. (novembro de 2004)
* * *
Bárbara Lia é uma escritora brasileira. Nasceu em Assaí, norte do Paraná, reside em Curitiba. Em 2004, debutou no mercado editorial com o livro de poesias O Sorriso de Leonardo (Kafka edições baratas). Dois anos depois, publica outro livro de poemas, Noir. Em 2007, saíram outros dois livros de poesia, O Sal das Rosas (Lumme editor) e A Última Chuva (Mulheres Emergentes). Estreou na prosa com Solidão Calcinada (Romance, Secretaria da Cultura / Imprensa Oficial do Paraná - 2008).
e-mail: barbaralia@gmail.com

Publicado originalmente no Portal do Jornal Cronópios.

CONCURSO DE POESIA DA BAUERNFEST 2010

REALIZAÇÃO:PREFEITURA DE PETRÓPOLIS
FUNDAÇÃO DE CULTURA E TURISMO DE PETRÓPOLIS
CLUBE DE POESIAS DO PETROPOLITANO F. C.
APOIO:SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

ACADEMIA BRASILEIRA DE POESIA – CASA RAUL DE LEONI
ORGANIZAÇÃO: CATARINA MAUL (app)
PRESIDENTE DO CLUBE DE POESIAS DO PETROPOLITANO F. C.:ARNALDO RIPPEL

O Brasil é um grande encontro de raças, onde corações oriundos de diversos povos unem-se na mesma emoção de defender a pátria, suas riquezas, sua história, em diversas situações, seja nos conflitos mais intensos, seja nas festividades mais alegres. Em Petrópolis, descendentes de vários povos unem-se na construção de uma história povoada de emoções maiores, erguendo, continuamente, um país promissor, com memória escrita em verso e prosa na linha do tempo e na vida. Em 2010, especialmente motivados pela Copa do Mundo, grande festa mundial que, através do esporte, reúne culturas e raças, todos os brasileiros carregam uma emoção maior.
Enfim, vivemos na possibilidade de manter nossos corações vibrantes por motivos diversos, de acordo com as conquistas, os sonhos, as buscas e o caminhar de cada um de nós.
E, nos poetas, essa vibração só cresce, na busca de um verso novo, de uma emoção nova, capaz de marejar os olhos, capaz de motivar a alma. Para o Concurso de Poesia da Bauernfest 2010, deixe-se livre para transpor a barreira dos pensamentos e permita-se registrar para sempre seus versos na história. Vibra, Coração!

REGULAMENTO:
1. Tema: Vibra, Coração (Não há restrições para o uso do tema)

2. Categorias:
Infantil (até 11 anos)
Juvenil (de 12 aos 18 anos)
Adulto-Aluno (alunos do Ensino Fundamental, maiores de 18 anos)
Adulto

3. Inscrições: Secretaria de Educação, no Centro de Capacitação em Educação Frei Memória, aos cuidados da Profª Catarina Maul.

4. Prazo de inscrição: até o dia 25 de junho de 2010.

5. Apresentação dos trabalhos: As poesias deverão ser apresentadas em 5 vias, com o máximo de 40 versos e identificação, contendo nome completo, telefone, email, categoria e, tratando-se de categorias escolares, ainda nome da escola e dados do professor responsável.

6. Seleção: Serão selecionados 10 trabalhos das categorias infantil, juvenil e adulto-aluno para serem apresentados ao júri na noite da premiação. Todos os trabalhos da categoria “adulto” serão apresentados.

7. Premiação: Serão premiados com troféus e brindes os 5 primeiros colocados de cada categoria petropolitana, assim como o melhor intérprete das mesmas. A premiação acontecerá no dia 1 de julho (quinta-feira), às 19h30, no Palácio de Cristal, dentro da programação da Bauernfest.

Maiores detalhes poderão ser esclarecidos com a professora e poetisa Catarina Maul, no telefone 2246-8674, no Centro de Capacitação em Educação Frei Memória, ou pelo seu email catarinamaul@globo.com
Divulgação por: Sérgio Gerônimo - APPERJ

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Para Entender a Arte Moderna e Contemporânea

A artista plástica e designer Ana Procopiak promove em junho um CaféConversa do curso Para Entender a Arte Moderna e Contemporânea. O curso modulado em workshops visa percorrer a história da arte moderna e contemporânea, desta vez tratando da relação entre arte e design.

workshop
Isto é arte ou design?
Interações entre arte e design

programa (3 encontros)
1. As origens do design moderno: design e arte moderna
2. A arte nas fronteiras do design?
3. O design nas fronteiras da arte?

Visita à exposição:
Come-in. Design de Interiores como Meio de Arte Contemporânea na Alemanha. (MON)

data:
4as feiras - 16/junho, 23/junho e 30/junho - 14h às 16h
ou
3as feiras - 15/junho, 22/junho e 29/junho -19h às 21h

valor
R$ 40,00 e R$ 20,00 (estudantes) por cada encontro

local
Al. Prudente de Morais, 1101 (Café Babette), Centro, Curitiba.
VAGAS LIMITADAS

Ana Procopiak. É artista plástica e designer. Mestre em Comunicação e Linguagens. Especialista em História da Arte. Participou de exposições individuais e coletivas. Atua em cursos de graduação e pós-graduação, nas áreas de artes visuais, design e comunicação.

informações e inscrições

(41)9964 8935
caixadepossibilidades@gmail.com