sábado, 30 de junho de 2012

Homenagem à Juril Carnasciali

No último dia 12 de junho de 2012, o Centro de Letras do Paraná, realizou sessão magna em homenagem à Juril Carnasciali.

Jornal Gazeta do Povo - Domingo 24 de junho de 2012.
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Juril foi uma das três mulheres que presidiram aquela Casa de Cultura. O evento contou com a presença de inúmeros amigos e admiradores, além da homenageada, que na oportunidade estava radiante e, em momento único tocou piano para o deleite dos presentes.






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Morre a jornalista paranaense Juril Carnasciali - em Curitiba (dia 28 de junho de 2012).
Morreu nesta quinta-feira (28), em Curitiba, em decorrência de problemas cardíacos, a jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali, colaboradora da Gazeta do Povo há mais de 50 anos.

Filha de um dos pioneiros do jornal, o jurista, professor, jornalista e editor Oscar Joseph de Plácido e Silva, ela começou a frequentar a Gazeta ainda na infância. Tornou-se colunista social e foi a primeira jornalista mulher na redação. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio "De Plácido e Silva".

Juril é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras, em 2000.

A jornalista havia completado 91 anos em 13 de maio. Ela morreu em casa, perto do meio-dia, no Centro de Curitiba. Nos últimos dias, Juril apresentava problemas de insuficiência cardíaca. Na manhã desta quinta-feira, após acordar, ela caiu e acabou falecendo em decorrência de problemas cardíacos.

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Ainda, inconformada, com o falecimento da nossa célebre jornalista, escritora, economista, professora, empresária e amiga Juril De Plácido e Silva Carnasciali, fato que nos abalou profundamente, ficamos felizes pela oportunidade de lhe prestar a Última Homenagem, entre as milhares que recebeu em sua longa trajetória.

Apesar de viver por quase um século, ainda não conseguimos conceber a brevidade de sua partida, pois Juril nasceu para disseminar a arte, pregar a cultura e o saber, congregar amigos e fazer atos voluntários de caridade e amor ao próximo.

Foi assim... sem mais, nem menos,
sem licença ou permissão!
Foi-se embora, simplesmente,
nos deixou seu coração...!!!

Perder alguém como ela é perder um pouco dos sonhos que ainda sustentam a nossa visão de um mundo melhor, é como se o arco-íris perdesse um pouco de sua cor.

Apaixonada pela vida, pela família e a natureza, seu elevado e invulgar espírito de fraternidade era mais uma das centenas de qualidades que possuía. Seu cérebro privilegiado nos deixa rastros de gigantes exemplos.

Retorna à casa do Pai,
princípio e fim que refaz,
único rumo que vai
levar a um mundo de paz!

De coração magnânimo, foi herdeira da fé e defensora da justiça, sempre pronta para tentar melhorar o mundo!

Cumprida a missão, Juril, agora, segue com Deus, mas nos deixa sua alma otimista e guerreira incrustada em nossos corações, como um diamante que brilhará eternamente!

Hoje, na mansão divina,
perto de Deus e dos anjos,
Juril desfruta a genuína,
serena paz dos arcanjos!

Vânia Maria Souza Ennes – Curitiba/PR

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Juril Carnasciali, amiga e exemplo para todos

Publicado em 30/06/2012 | Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Um ambiente de amor, harmonia e respeito aos mais sólidos princípios de conduta: a convivência familiar moldou em Juril Carnasciali seu caráter reto, sua dedicação à família, seu amor ao trabalho, seu empenho pela cultura, seu carinho pelos amigos e sua solidariedade com os menos favorecidos. Seu pai, Oscar Joseph De Plácido e Silva, foi o aluno número 1 da Universidade do Paraná e também o seu primeiro funcionário. Um homem íntegro, estudioso incansável e jurista ilustre que fundou, em 1919, ao lado de Benjamin Lins, a Gazeta do Povo.

Juril fez o bacharelado em Ciências Econômicas, tendo sido aluna da Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná e, mais tarde, professora desta mesma faculdade. Com sólida formação, Juril foi ampliando seus horizontes para atender aos seus múltiplos interesses e à sua necessidade incessante de conhecimento. Foi presença em um sem-número de eventos ligados à literatura e ao jornalismo, profissão em que deu seus primeiros passos na Editora Guaíra, exercendo várias funções dentro da revista Guaíra. Sua atividade jornalística veio a se consolidar com a página “O que se passa na sociedade”, a mais tradicional de nosso jornalismo social, publicada na Gazeta do Povo desde 1956.

Era uma senhora que, por ser miúda, passava a impressão de fragilidade. Na realidade, era uma mulher decidida: sabia quais eram seus propósitos e conhecia os meios de chegar aos seus objetivos. Era muito elegante, optando por roupas clássicas; estava sempre impecavelmente penteada e maquiada.

Por ser uma jornalista conhecida – e de grandes méritos –, as pessoas muitas vezes esqueciam que Juril era uma personalidade multifacetada. No difícil terreno do colunismo social, sua página era respeitada e muito lida, sendo apreciada porque procurava dar relevo aos acontecimentos nas áreas artística e cultural, sempre ressaltando os valores de famílias íntegras que preservam nossas melhores tradições e fugindo de superficialidades.

Seu espaço na Gazeta era muito usado também para estimular campanhas visando amparar crianças, idosos e doentes. Poucas pessoas terão feito tanto pelo bem do próximo como Juril, que reunia mantimentos, agasalhos, medicamentos e utilidades diversas para minorar as dificuldades de carentes ou de idosos. Um exemplo foi sua atuação decisiva na fundação do Serviço de Hidratação José Rubens Lima, hoje Centro de Pesquisas e Ensino de Pediatria, com uma UTI pediátrica modelar.

Presidiu o Centro de Letras do Paraná – sendo a segunda mulher a desempenhar essa função – e o Centro Paranaense Feminino de Cultura; foi integrante de diretorias de várias entidades culturais ou ligadas a movimentos cívicos e sociais, vice-presidente da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil, participou da fundação do Clube Soroptimista Internacional de Curitiba, da Associação Cristã Feminina do Paraná e da Arregimentação Cívico-Eleitoral Feminina.

É absolutamente impossível colocar, em um espaço limitado, tudo o que foi feito por Juril De Plácido e Silva Carnasciali, autora de preciosa biografia de seu ilustre pai. Temos certeza de que as lembranças de Juril estarão acompanhando a vida de todos nós e que seus exemplos de integridade e de dedicação guiarão as ações de seus amigos fiéis e saudosos de sua presença radiosa.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani é professora titular da Universidade Federal do Paraná.
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JURIL
Por Constância Nery

Oh! Minha amada e doce senhora,  quantos abraços e quanto carinho te esperam,  dos nossos que lá já estão, na outra dimensão.   Sintonizados e organizados numa superior orquestra,  com a sinfonia maior para exibir composição de rara beleza,  ricamente ensaiada.
Congregados para rececionar a nossa linda dama estarão Anjos e Arcanjos, Querubins, Representantes de Jesus, Músicos,  Poetas,  Jornalistas,  Escritores,  Operários e Operárias, Sambistas, Varredores de Rua, Meninos e Meninas pobres, Crianças  ricas e lindas,  Idosos, Patriotas, Os que saíram do Brasil, os que lá honrosamente permanecem.  Somos todos seus amigos, aqui ou lá  – cada um de nós recebeu, em algum momento, a tua atenção, o teu carinho, a tua braveza de mulher que não só passou por este planeta, deixou marca forte.  Lembra que eu dizia que alguém precisava escrever a tua história.  Sei que há alguém a tratar disso e é bom.  Quanta coisa você contou e quanto deve ter ficado por dizer, por escrever. A tarde que passamos na Lapa, tão bom que não dá para esquecer…
Você e eu nascemos no dia 13 de maio, é o dia de Fátima  - Nossa Senhora,  Mãe do Mestre independentemente da corporação de Fátima, é dia da libertação dos escravos e o dia da Juril.  Eu te amo e peço ao meu tão meigo e bom Jesus que te receba nos seus benditos braços, braços que dão repouso a todos os nossos que já retornaram, mas os seus braços estão sempre livres para amparar todos e receberão  os gloriosos como você. 
Com amor, Constância Nèry (sem revisão, Juril, escrito com o coração) Porto, Portugal, 28 ou 29 de junho de 2012, pois aqui já é madrugada e aí no Brasil 22h41.
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A União Brasileira de Trovadores. Seção- RIO e Estadual do Rio de Janeiro, seus sócios e amigos da Trova, comungando da tristeza da UBT Curitiba e de seus associados, pela perda de sua sócia fundadora, jornalista JURIL CARNASCIALI, apresentam à família enlutada e aos seus amigos os mais sinceros votos de pesar, almejando que Deus acolha a saudosa irmã Trovadora em sua mansão celestial e lhe conceda o repouso eterno.
Um grande abraço, com a solidariedade e as condolências de
Maria Nascimento Santos Carvalho
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 UBT-SEÇÃO DE PONTA GROSSA LAMENTA A GRANDE PERDA. EU A ACHAVA MUITO SIMPÁTICA, INCLUSIVE GUARDO COM CARINHO AS FOTOS QUE TIREI COM ELA E NOSSO CANTOR LÍRICO FERNANDO, QUANDO ELA AQUI ESTEVE EM EVENTO SOCIAL, ONDE O FER CANTOU...NOS JOGOS FLORAIS DAÍ DE DOIS ANOS ATRÁS CONVERSEI COM ELA NA CÂMARA MUNICIPAL, A FILHA DELA É GRANDE AMIGA DA VIÚVA DE RUBINHO TUMA, COLUNISTA SOCIAL QUE NOS DEIXOU NA MESMA SEMANA QUE MEU FILHO...
ATT
Sônia M D MARTELO
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A Academia de Letras de Maringá lamenta profundamente. O Paraná perde mais uma estrela de sua literatura que passará a brilhar no céu!
Abraços,
Eliana Palma
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A Letras curitibanas perdem mais um cultor, e, particularmente, a nossa UBT. Sentimos.
Abraços Carolina Ramos e UBT/Santos
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Recebo com pesar e tristeza a notícia de mais uma irmã que se vai para a Mansão Celestial. Deus certamente estava precisando dela lá em cima, e após cumprir bonita missão terrena, subiu para a presença do Pai. Que Deus a tenha em um bom lugar ao lado de tantos que já se foram.
Nossos pêsames aos familiares e amigos.
Abraços
do Prof. Garcia/ UBT-Caicó.
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Em nome dos irmãos trovadores da UBT – Maringá, envio condolências, pelo falecimento da Ilustre literata paranaense, Jornalista JURIL CARNASCIALI.
 Alberto Paco
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A trovadora paranaense Amália Max será homenageada em Caicó-RN

Cumpre-me comunicar-lhes, que o poeta a ser homenageado no próximo sábado dia 30.06.2012, foi a grandiosa poetisa paranaense: AMÁLIA MAX, de Ponta Grossa-PR, uma das mais geniais poetisas do Brasil. Pelo grande legado no mundo da trova, achamos justíssimo tê-la incluido dentre aqueles que seriam homenageados. Espero que a nobre poetisa aceite nossa singela homenagem.
Procedimentos para que ninguém se esqueça:

Digitar: www.radiocaico.com.br ( para nos ouvir)
Ligue: 0xx.84.3421.4181 ( para falar ao vivo)
Horário do programa: das 17 às 18 horas

Esperamos poder contar com a presença de todos, ao tempo em que desejo boa sorte e boa escuta.
Abraços fraternais,
do Prof. Garcia.

JÚLIA NA JANELA - Monólogo



Monólogo em um ato,
30 de junho às 16 horas
 no Centro Paranaense Feminino de Cultura.
 - Visconde do Rio Branco 1717 - entrada franca

Em homenagem a Júlia da Costa, no seu Centenário,
será apresentado o monólogo
de Teresa Teixeira de Britto "Júlia na Janela".
Interpretação de Eliane Martins.

Lendas e Mistérios em Nossa história

O programa "Nossa História" deste sábado, 19:00 horas na rádio E-Paraná am 630 conta Lendas e Mistérios de Curitiba. Tesouros de piratas, loiras fantasmas, cemitérios :pessoas especializadas no assunto contarão tudo!

No domingo, às 8 da manhã haverá reapresentação, e o programa poderá ser ouvido nesses dias e horários também pela internet acessando:www.e-parana.pr.gov.br
e clicando no link "rádio am 630 ao vivo".

Agenda | Destaques de 28 de junho a 4 de julho

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VI Concurso Literário Cidade de Maringá

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Faleceu o Poeta Horácio Ferreira Portella

Foto:Sérgio Pinheiro
Com pesar, comunicamos o falecimento do poeta Horácio Ferreira Portella, no sábado (23). O sepultamento ocorreu na manhã de domingo (24), no Cemitério Bom Jesus, em Piraquara.

Portella era membro da Academia Paranaense de Letras, da Academia Paranaense da Poesia e do Centro de Letras do Paraná, além de colaborar do Jornal Agora Paraná.

Aos 78 anos, Portella deixa a esposa, uma filha e uma neta. Na ciranda de trovas sobre as mães, ele demonstra todo o seu amor: “Num rasgo de amor profundo, Deus, - sublime Criador, criando a Mãe, mostra ao mundo toda grandeza do Amor!”.

Em homenagem ao poeta assim se expresso Josias Alcantara:

AO GRANDE MESTRE E AMIGO PORTELLA

Do Portella só recordo o que me incita a pensar,
de um bardo que segue a bordo de onde vai se eternizar.
Ele teceu sua história de uma forma impressionante
e irá viver na memória; de seu verso edificante!

Foi meu mestre no incentivo, não esquecerei jamais
do seu jeito criativo, com recursos cabedais.
Portella foi grande amigo, sonhador sem preconceito,
levava sempre consigo um poema, sem defeito.

Era tão meticuloso, com a construção do verso
que nascia poderoso, dentro de seu universo.
Poeta desse quilate transcende na poesia,

Imortalizando o vate, que se fez com maestria.
A notícia me abateu, quisera enfim não saber
Que o Portella já morreu! Mas, em mim, há de viver!

Do sempre aluno e amigo: Josias Alcantara

1º Seminário Audiovisual e Educação na Cinemateca

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Convite | Exposição \Recorte em Papel\ no Memorial

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"CIDADÃ BENEMÉRITA DA CIDADE DA LAPA"

Maria Inês Borges da Silveira convida você e familiares para a Cerimônia de entrega do Título:

"CIDADÃ BENEMÉRITA DA CIDADE DA LAPA"

Data: 29/06/2012 - sexta-feira
Horário: 19:00 hs
Local: Câmara Municipal da Lapa

30 DE JUNHO | ABERTURA DO PORTÃO CULTURAL

Terça-feira: Rogério Gulin no Solo Música

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sábado, 23 de junho de 2012

Concursos de trovas em andamento

 XI Concurso de Trovas do CTS/UBT CAICÓ/RN - 2012 - até 30.06
XXXII Concurso de Trovas da ATRN/2012 - até 30.06
Concurso de Trovas de Taubaté - até 30.06
IX Congresso de Poetas Trovadores - até 30.06
XLII Jogos Florais de Niterói - 2012 - até 30.06

VIII Concurso de Trovas Ac. Mageense de Letras - 02.07

III Concurso de Trovas de Ouro Fino/MG - 31.07

Concurso Nacional Intersedes - até 31.07
Concurso Estadual de Trovas UBT RJ - até 31.07

III Concurso da UNIVERT - até 20.08.2012

Concurso de Trovas Homenagem a Chico Anísio - 31.08


VI Concurso Literário "Cidade de Maringá" - até 31.10

Para visualizar os regulamentos clique sobre os links!
Fonte: FALANDO DE TROVAS

CONCURSO DE TROVAS LITERÁRIAS "JOSÉ BARROS DE VASCONCELLOS": RESULTADO

CONCURSO DE TROVAS LITERÁRIAS "JOSÉ BARROS DE VASCONCELLOS"

TEMA: “EXEMPLO”


CATEGORIA ESTADUAL

1º Lugar: Milton Sebastião Souza, de Porto Alegre – RS
2º Lugar: Wilson Tubino, de Porto Alegre – RS
3º Lugar: Ialmar Pio Schneider, de Porto Alegre – RS
4º Lugar: Delcy Canalles, de Porto Alegre – RS
5º Lugar: Sebastião Teixeira Corrêa, de Caxias do Sul – RS

 Comissão Avaliadora: A cargo da UBT – Coordenador Flávio Stefani (Porto Alegre)
Luiz Carlos Abritta (Belo Horizonte); Elizabeth Souza Cruz (Nova Friburgo); Gisele Bueno Pinto (Dom Pedrito); Maurício Friedrich (Curitiba) e Alice Brandão (Caxias do Sul)

                      
CATEGORIA NACIONAL

 1º Lugar: Wandira Fagundes Queiroz, de Curitiba – PR
2º Lugar: Darly O. Barros, de São Paulo – SP
3º Lugar: José Ouverney, de Pindamonhangaba – SP
4º Lugar: Darly O. Barros, de São Paulo – SP
5º Lugar: Olympio da Cruz Simões Coutinho, de Belo Horizonte – MG

Comissão Avaliadora: A cargo da UBT – Coordenador Flávio Stefani (Porto Alegre)
Luiz Carlos Abritta (Belo Horizonte); Elizabeth Souza Cruz (Nova Friburgo); Gisele Bueno Pinto (Dom Pedrito); Maurício Friedrich (Curitiba) e Alice Brandão (Caxias do Sul)
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FONTE = ESTÂNCIA DA POESIA CRIOULA - promotora do evento.

UBT SÃO PAULO - CONCURSO ANUAL 2012 - RESULTADO

UBT SÃO PAULO - CONCURSO ANUAL 2012 - RESULTADO
(fonte: UBTROVA)


NACIONAL - TEMA PORTO
VENCEDORES:


- Adilson Maia(Niterói, RJ);
- Carolina Ramos(Santos,SP);
- Ederson Cardoso de Lima(Niterói, RJ);
- Edmar Japiassú Maia(Nova Friburgo, RJ);
- Hegel Pontes (Juiz-de-Fora, MG);
- Gilvan Carneiro da Silva(São Gonçalo, RJ);
- José Henrique da Costa (Magé, RJ);
- José Tavares de Lima(Juiz-de-Fora, MG);
- Maria Nascimento S.Carvalho( Rio de Janeiro, RJ);
- Wandira Fagundes Queiroz(Curitiba, PR)

PORTUGAL:
Domingos Freire Cardoso(Ílhavo, POR);
Emilia Peñalba de A. Esteves(Porto, POR)2;
Victor Manuel C. Batista(Barreiro, POR)


ASSINANTES DO INFORMATIVO - TEMA CASA
VENCEDORES:


- Arlindo T. HAGEN 2(Belo Horizonte, MG);
- Élbea Priscila de S.e Silva(Caçapava, SP);
- Élen de Novais Félix( Niterói, RJ);
- Ercy Maria M. de Faria(Bauru, SP);
- José Ouverney 2, (Pindamonhangaba, SP);
- Relva do Egypto R. Silveira ( Belo Horizonte, MG);
- Rita M.Mourão 2 (Ribeirão Preto, SP);
- Thereza Costa Val(Belo Horizonte, MG);
- Vanda Fagundes Queiroz, Curitiba, PR);
- Wanda de Paula Mourthé(Belo Horizonte, MG)


PORTUGAL:
Domingos Freire Cardoso( Ílhavo, POR)


ASSOCIADOS DA UBT SÃO PAULO-SP VETERANOS
TEMA SEDUÇÃO(L/F)

VENCEDORES:

- Ana Christina de Oliveira;
- Campos Sales(2);
- Darly O.Barros;
- Héron Patrício(2);
-Marilucia Rezende;
-Marina Bruna(2);
- Marisa R.Fontalva;
- Renata Paccola;
-Roberto Tchepelentyky;
- Therezinha Dieguez Brisolla.


ASSOCIADOS DA UBTSÃO PAULO-SP NOVOS- TEMA SEDUÇÃO (L/F)
VENCEDORES:


Débora Novaes de Castro;
Maria de Lourdes Paiva Reis;
Patrícia Rocco;
Yedda M.R.Patrício


CONCURSO HUMORÍSTICO PARA OS ASSOCIADOS- TEMA VIÚVA
VENCEDORES:


- Alba Christina C. Netto;
- Campos Sales;
- Débora N. de Castro;
- Domitilla B. Beltrame;
- Giva da Rocha;
- Izo Goldman;
- Maria Helena C.Duarte
- Marisa Fontalva;
- RenataPaccola;
- Selma Patti Spinelli;
- Therezinha D.Brisolla

ACADEMIA UMUARAMENSE DE LETRAS E ARTES CONVIDA:


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O Centro de Letras do Paraná convida:

1912 2012
C o n v i t e

Nós, do Centro de Letras do Paraná contamos com sua irrevogável presença ao “Recital Inesquecível”, que pelas mãos do consagrado pianista paranaense, maestro Luiz Carlos Gonçalves de Castro, marcará o encerramento do 1º semestre de nossas “Tardes Musicais no exuberante Ano Centenário” .

Local: Rua Fernando Moreira, 370
Data: 26 de junho de 2012
Horário: 17:00 horas

Kathleen Evelyn Müller
Diretora artística

Língua e integração, na Revista Escrita 22

Língua e integração

Na Revista Escrita 22, texto em quechua
retrara a diversidade cultural da região.

A linguagem é um dos principais elementos de civilização do homem. Neste contexto, a língua é uma das primeiras manifestações culturais, resultado de heranças, trocas e mediações entre os seres. Comunicando-se, o indivíduo deu vazão à marcha da história, desenvolvendo a capacidade de elaborar, sistematizar, organizar, compartilhar, analisar e criar.

A cada edição, as páginas da Revista Escrita, publicação de literatura e arte mantida pela Associação Guatá, em Foz do Iguaçu, contribuem para fazer fluir esta babel de códigos e sotaques. Línguas diferentes e diferentes idiomas dentro das línguas representadas por vibrações particulares de segmentos específicos de falantes, pedem passagem para expressar o modo de falar dos povos da região e de outras gentes afastadas pela geografia mas aproximadas por veredas culturais de um mundo globalizado.

Nesta Escrita 22, que está em ciruclação um poema no idioma quechua, de autoria de Olger Tito, marca o compromisso da revista em pronunciar-se através de idiomas sem fronteiras. Este conjunto linguístico, que também poder ser denominado de quíchua, é um dos principais idiomas indígenas da América do Sul, empregado na comunicação em vários países e tido como uma das línguas oficiais do Perú, Bolívia e Equador. Estima-se que são mais de 10 milhões de falantes espalhados por pelo menos seis países.



O poema de Olger, peruano que veio cursar a universidade em Foz do Iguaçu, despertou a atenção e a curiosidade da jovem Jennifer de Melo, de 14 anos. “Não sabia que uma língua dessas era falada e escrita. E ainda mais que era oficial de um país vizinho do Brasil”, conta admirada, a estudante do primeiro ano do ensino médio.

Esta língua de origem indígena, assim com o guarani, é tema de oficinas e de atividades de extensão da comunidade acadêmica da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), instituição onde Olger estuda.

Desde os primeiros números, a Revista Escrita lança textos em diferentes línguas, entre eles, m´bya guarani (da família tupi-guarani), japonês, guarani, chinês, árabe, yopará (variação do guarani) inglês, francês e espanhol, além do português e seu conjunto de variações.

O estudante Cláudio Siqueira, aluno do curso de Antropologia da Unila, acredita que difundir línguas e idiomas diferentes, a Guatá ajuda a combater a xenofobia, ainda presente entre as pessoas que vivem em Foz do Iguaçu. “Conhecer a língua é conhecer parte importante da cultura. Isso ajuda a melhorar a aceitação do outro”, diz Siqueira, anotando algumas situações de preconceitos vividos por unileiros que vieram de outros países.




Na Escrita misturam-se expressões muito diversas, compondo
um mosaico interessante de linguagens e motivações para o ato de dizer.


Para o editor da Revista Escrita, Silvio Campana, a iniciativa da Guatá em publicar contribuições em várias linguas tem a intenção de retratar um pouco da diversidade étnico-cultural existente na cidade, onde se encontram mais de setenta etnias diferentes. “A publicação dos idiomas na revista pretende romper a ideia do exótico e recolocar a língua como instrumento da linguagem de um povo. O objetivo é aproximar o público do entendimento de que reconhecer a identidade cultural do outro é o primeiro ato verdadeiro de convivência e troca”, afirma Campana.

A Revista Escrita, editada a cada dois meses, reúne olhares, leitura e releituras diferenciadas da realidade. A publicação conta com colaboradores de Foz do Iguaçu e de diversas localidades do país, além de materiais enviados de outros países. Escritores e não escritores, fotógrafos, estudantes, profissionais das artes, estudantes, donas de casa, operários, todos são bem recebidos na revista. Escrita conta com a seção “Olhos”, dedicada às artes visuais e a sessão “Palavra”, que conta com poemas, contos, crônicas e textos de opiniões.

Para adquirir os exemplares da Revista Escrita, basta enviar um e-mail para o endereço guata@guata.com.br. O custo por edição é de R$ 5,00. Em Foz, a revista também é comercializada na Kunda Livraria, no Zeppelin Old Bar e no Sebo Cultural, empresas apoiadoras do projeto.

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Fonte: (Guatá/Paulo Bogler)

UFPR lança inscrição para as oficinas do Festival de Inverno

O calor da arte e o frio da estação

UFPR lança inscrição para
as oficinas do Festival de Inverno.


Durante oito dias, a cidade histórica de Antonina viverá mais uma vez, a intensa atmosfera cultural promovida pelo Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná. O encontro, que acontece entre 7 e 14 de julho, irá oferecer oficinas de formação, debates e espetáculos artísticos.

A mostra, que está em sua 22ª edição, irá receber até o dia 02 de julho, inscrições para as pessoas interessadas em participar das oficinas de formação. Este ano, o s cursos irão contemplar as áreas de música, teatro, dança, artes plásticas e comunicação. As inscrições poderão ser feitas diretamente na UFPR, através da internet ou via fax.

A programação conta com mais de trinta apresentações, além de shows especiais de encerramento e abertura do encontro. Para assistir aos espetáculos artísticos que acontecem no Theatro Municipal de Antonina é necessário retirar os ingressos até o meio dia, durante todos os dias de apresentação. Todas as apresentações são gratuitas. Se for de sua escolha, o espectador poderá doar alimentos ou agasalhos ao retirar os ingressos. Os donativos serão encaminhados a organizações sociais.

Há mais de duas décadas, o festival da Universidade Federal do Paraná tem contribuído para formar produtores e artistas ou promover os primeiros contatos entre o público e as mais diferentes linguagens criativas.

Para inscrever-se nas oficinas do festival, clique aqui.

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Fonte: (Guatá/Paulo Bogler)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

OS JOGOS FLORAIS DE CURITIBA: DEDICAÇÃO E TRABALHO EM PROL DA TROVA

Grupo de Trovadores no Jardim Botânico.
Quem não se encanta com a trova? Só aqueles que são irremediavelmente chatos. Quem conhece a trova de verdade, não a montanha de clichês inevitável, mas os achados, as pepitas raras do garimpo, certamente há de se apaixonar. Eu, como já disse em outras ocasiões, conheci a trova ainda garotinho por meio das gotas de pinho “Alabarda”. E cá estou eu, balzaquiano (35 anos neste 2012), fazendo parte do trovismo brasileiro.

Uma das marcas registradas do trovismo, desde seus anos áureos na década de 60 do século XX, é a realização de concursos de trova – os Jogos Florais – e suas consequentes festas de premiação. Já estive em várias dessas festas: Nova Friburgo, Bandeirantes, Niterói, Pouso Alegre... Algumas ainda são realizadas, outras – infelizmente – foram descontinuada.

Que esforço os dirigentes locais da União Brasileira de Trovadores têm de fazer! Nada é de graça nesta vida e, o pior, tudo é caro. Hospedagens aos visitantes, refeições, troféus, diplomas, aluguel de ônibus para passeios... enfim, uma despesa que se avoluma e que, nem sempre, é passível de ser coberta com o auxílio do poder público... Quantos Jogos Florais deixaram de ser realizados por causa disto? Quantas UBTs ainda fazem concurso, mas “contando as moedas”? O mais assombroso: as pessoas trabalham pela trova, realizam essas festas lindas... tudo pelo amor e sem nenhum ganho pessoal. Aliás, diga-se de passagem: há aqueles idealistas que pagam muitas dessas despesas do próprio bolso. Tudo para poder congraçar os amigos. Onde se faz isto hoje em dia???

Eu, particularmente, não conhecia Curitiba, embora já conhecesse alguns de seus notáveis expoentes, como o Dr. Maurício Friedrich ou a Professora Wanda Fagundes Queiroz, por exemplo. Mas ainda não tinha tido a oportunidade de me deixar embriagar pela beleza de Curitiba, especialmente em ocasião de Jogos Florais.

Quando uso o verbo “embriagar”, o faço de propósito. Essa é a melhor palavra que encontrei para definir o impacto da beleza e do carinho de Curitiba e dos seus Jogos Florais, pelo menos para mim. O ébrio vive uma realidade paralela, entorpecido pelo efeito do álcool em seu sistema neurológico... Os Jogos Florais fazem a mesma coisa: parece que a realidade exterior não existe e pedimos que o tempo não passe, embora ele não nos ouça... Em meu caso, não conhecia Curitiba nem seus Jogos Florais... e, intimamente, queria que o tempo parasse.

Que palavras posso dizer aos trovadores de Curitiba para agradecer esse platônico “Mundo das Ideias”, essa Xangri-lá que eles nos ofereceram neste final de semana? Obrigado ou “Muito obrigado” é só o que nos resta dizer, porque nosso vocabulário é pequeno diante do sentimento que nutrimos...

UBT Curitiba, muito obrigado! Obrigado, mesmo! Quem dera todos pudessem ver com os próprios olhos tudo o que vocês fizeram por nós...!

PEDRO MELLO
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Fonte: Blog do Pedro Mello

Notícias da Câmara Municipal de Curitiba: Sessão destaca entidade e realização de Jogos Florais

Sessão destaca entidade e realização de Jogos Florais
Sessão solene na Câmara Municipal de Curitiba em homenagem à União Brasileira de Trovadores (UBT Seção Curitiba) marcou, na noite da última sexta-feira (15), o 17º ano de realização dos Jogos Florais na capital. A cerimônia, proposta pela vereadora Julieta Reis (DEM), foi presidida por Caíque Ferrante (PRP), segundo-secretário da Casa. Além dos parlamentares, compuseram a mesa Gilberto Ferreira, que representou o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto; o presidente da União Brasileira de Trovadores, Luiz Carlos Abritta; o presidente da UBT Paraná, Maurício Norberto Friedrich; a presidente da UBT Seção Curitiba, Andréa Motta Paredes; a presidente da Academia Feminina de Letras do Paraná, Lygia Lopes dos Santos; a presidente do Centro Paranaense Feminino de Cultura e vice-presidente da Academia paranaense de Letras, Chloris Casagrande Justen, e a presidente da Academia Paranaense de Poesia, Roza de Oliveira.
Após a execução do hino nacional, Julieta Reis, saudou a instituição, lembrando o conceito da trova enquanto formato poético. Com origens medievais, a tradição se estendeu pelos séculos e se consolidou com o formato de apenas uma estrofe em redondilha maior. “A aparente simplicidade esconde os potenciais da trova, que sempre teve muito respaldo popular”, disse a vereadora. “A homenagem à UBT já é uma tradição da Câmara Municipal de Curitiba, cujo início se deu por iniciativa do ex-vereador Angelo Batista, ele também um praticante da trova”, acrescentou. Os chamados Jogos Florais igualmente foram destacados pela parlamentar, que lembrou que a atividade remonta ao antigo calendário das festividades romanas em homenagem à Flora, deusa da primavera. O evento, realizado anualmente, envolve competições de trovas entre escolares. Julieta Reis encerrou dando destaque ao papel da UBT no incentivo à leitura e à escrita.
Prêmios
A primeira homenageada foi a trovadora Sara Furquim, de 94 anos. Com mais de 40 deles dedicados ao magistério, ela foi a primeira professora titular de Rio Branco do Sul, sua cidade natal. Também foi a primeira vereadora eleita daquele município e exerceu a presidência da Câmara durante uma legislatura. Em reconhecimento ao seu trabalho pela difusão da trova, o troféu de âmbito estadual dos Jogos Florais, cujo tema foi Tesoura e Tesouro, recebeu seu nome.
Outro homenageado de destaque foi Maurício Norberto Friedrich, presidente da UBT Paraná, em função dos esforços pela manutenção e divulgação da trovas enquanto manifestação cultural.
Os trovadores Antônio Augusto de Assis, Janske Schlenker, Luiz Hélio Friedrich, Roza de Oliveira e Wandira Fagundes Queiroz também foram homenageados com a entrega de placas comemorativas. Em seguida, escolares dos colégios Alcyone de Castro Vellozo, Albert Schweitzer e Escola Papa João XXIII receberam prêmios e tiveram a oportunidade de ler suas trovas.
Tradição
Andréa Motta Paredes, presidente da UBT Seção Curitiba, também discursou, estabelecendo conexões entre a poesia, o direito e a felicidade. Tal raciocínio, segundo ela, foi embasado nas ideias do jurista italiano Francesco Carnelucci, para quem a atividade jurídica desempenha um caráter essencialmente humanista. Daí a necessidade de se preservar tradições poéticas como a trova. “Como separar o pensamento jurídico da poesia?”, indagou a presidente da entidade. Para ela, “da cumplicidade entre tais manifestações, nasce um direito que representa de forma legítima os anseios do povo”. Tais considerações levam, na sua opinião, à inequívoca conclusão de que a homenagem à UBT é mais do que merecida e serve para promover a divulgação da trova.
O vereador Caíque Ferrante destacou o importante papel exercido pela Câmara Municipal de Curitiba na preservação de valores culturais nem sempre lembrados com atenção pela mídia e pela sociedade em geral. Antes de encerrar a cerimônia, agradeceu a presença do presidente de honra da UBT Paraná, Orlando Woczikosky; de Danielle Santos, que representou a secretária municipal de Educação, Liliane Casagrande Sabbag, e do presidente do Conselho Estadual da UBT São Paulo e presidente da UBT Pindamonhangaba, José Waldez de Castro Moro.




A cerimônia foi presidida pelo segundo-secretário, vereador Caíque Ferrante. (Foto – Andressa Katriny)
A autora da proposição, vereadora Julieta Reis, saudou os homenageados na tribuna da Casa. (Foto – Andressa Katriny)
Ao centro, a primeira homenageada foi a trovadora Sara Furquim, com Maurício Norberto Friedrich e Julieta Reis. (Foto – Andressa Katriny)
Andréa Motta Paredes, presidente da UBT Seção Curitiba, Maurício Norberto Friedrich e Julieta Reis. (Foto – Andressa Katriny)
A presidente da UBT Seção Curitiba estabeleceu conexões entre a poesia, o direito e a felicidade em seu discurso. (Foto – Andressa Katriny)
O plenário da Câmara de Curitiba ficou repleto de convidados. (Foto – Andressa Katriny)
Os troféus entregues durante a homenagem na Câmara Municipal de Curitiba. (Foto – Andressa Katriny)

terça-feira, 19 de junho de 2012

UBT-Curitiba divulga trovas classificadas nos XVII Jogos Florais de Curitiba: Âmbito Nacional

Trovas Classificadas: Âmbito Nacional/internacional (língua portuguesa, exceto Paraná).

 Tema: Justiça (Lírica/Filosófica)

 1° Lugar: Mara Melinni de Araújo Garcia (Caicó-RN)
Que a lei, com todo o seu porte,
seja um escudo do bem...
E que a justiça do forte
seja a do fraco também!


2° Lugar: José Ouverney (Pindamonhangaba-SP)
Aprimorar o meu ser
é tarefa que me assusta:
nem sempre a mão do dever,
cumprindo o dever...é justa!...


3° Lugar: Alba Christina Campos Netto (São Paulo-SP)
Se a mão do mundo elimina
justiça, amor e confiança,
vou buscar a mão divina
no outro prato da balança.


4° Lugar: Sérgio Ferreira da Silva (Santo André - SP)
Justiça somente existe,
no combate ao erro e ao crime,
se a mão que julga resiste
com firmeza à mão que oprime.


4° Lugar: Maurício Cavalheiro (Pindamonhangaba-SP)
A lei é bem exercida,
se a justiça não fraqueja:
pena tem que ser cumprida,
por mais comprida que seja.


5° Lugar: Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho (Juiz de Fora-MG)
Que a proteção sempre venha,
com justiça e sem barganha,
da Lei Maria da Penha...
para a Maria que apanha.


Menção Honrosa: (ordem alfabética)

 Carolina Ramos (Santos - SP)
Dessa mãe, que tem nos braços
o filho, drogado, morto,
o coração, aos pedaços,
quer justiça... não conforto!


Darly O. Barros (São Paulo – SP)
Por justiça é que eu me empenho:
- Num mundo onde a fome é imensa,
dar um pouco do que tenho,
para alguém... faz diferença...

 José Ouverney (Pindamonhangaba – SP)
Justiça é o poder augusto
de aceitar e compreender
que o que eu tenho como justo
pode ser justo...ou não ser...


José Tavares de Lima (Juiz de Fora – MG)
Se você tiver, um dia,
que julgar alheios atos,
não cometa a covardia
da “justiça” de Pilatos!...

 Manoel Cavalcante de Souza Castro (Pau dos Ferros – RN)
O barco é movido a remos...
E hoje, pai, longe de ti,
eu só sei dizer: vencemos;
é injusto eu dizer: venci.

 Marina Bruna (São Paulo-SP)
Tu voltaste arrependida
e, ao negar-te o meu perdão,
senti a justiça da vida
condenar-me à solidão...

Messias da Rocha (Juiz de Fora – MG)
Meu coração puro insiste
nas razões da ingênua crença
de que a justiça ainda existe
e que o crime não compensa.

Wanderley Rodrigues Moreira (Santos - SP)
Justiça... Pude sentir
desde criança seu valor,
vendo mamãe dividir,
pelos filhos, pão... amor !


Menção Especial (ordem alfabética)

Ederson Cardoso de Lima (Niterói- RJ)
Ó meus senhores togados,
julgai qual Jesus ensina:
Também vós sereis julgados,
pela justiça divina!

Elen de Novais Felix (Niterói – RJ)
Na rua, o guri sem nome
que, da miséria, é refém,
sempre encontra o medo e a fome
mas a justiça não vem.

Izo Goldman (São Paulo – SP)
Justiça de escuridão,
sem uma réstia de luz:
deu liberdade a um ladrão
e a um santo deu uma cruz.

José Tavares de Lima (Juiz de Fora – MG) – (duas trovas)
Lembre-se ao julgar alguém,
que a paz social não viça,
onde o dinheiro detém
maior poder que a justiça...

 Siga, em suas atitudes,
a justiça, a todo o custo,
porque no rol das virtudes
também consta a de ser justo!

Maurício Cavalheiro (Pindamonhangaba – SP)
Em meu viver não hesito,
uso as mãos em qualquer liça:
unidas para o infinito
pedem a Deus por justiça.


Renata Paccola (São Paulo- SP)
A imagem que me conduz
vai num sonho se formando:
sob uma auréola de luz,
justiça e paz se abraçando !


Therezinha Dieguez Brisolla (São Paulo – SP)
O idealismo se turva
se o povo de uma Nação
vê que a justiça se curva
entre o poder e a ambição!

  Trovas Classificadas: Âmbito Nacional/internacional (língua portuguesa, exceto Paraná).

Tema: Tapa (Humor)

1° Lugar: Wanda de Paula Mourthé (Belo Horizonte – MG)
 Chega bêbado... sequer
distingue um rosto ...e malogra:
dá alguns tapas na mulher
e muitos beijos na sogra!

 2° Lugar: Pedro Mello (São Paulo-SP)
Na cama apanha o infeliz
se o “dever” não desempenha...
- Sempre que “falha” maldiz
a Lei Maria da “Lenha”...

3° Lugar: Elen de Novais Felix (Niterói- RJ)
Depois que a sua sogrinha
deu-lhe uns tapas, o granjeiro,
descobriu que é uma galinha
quem canta no seu terreiro.
          

4° Lugar: Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho (Juiz de Fora-MG)
Nhoque, foi esta a razão
da causa morte do Roque:
deu um tapa no leão
e o leão fez nele... nhoque!

5° Lugar: Djalda Winter Santos (Rio de Janeiro-RJ)
Houve muita confusão
quando o morto, no velório,
dando um tapa no caixão,
reclamou do falatório...


Menção Honrosa: (ordem alfabética)


Campos Sales (São Paulo-SP)
Não gostou de ser cobrado,
no velório o Zé pirou,
foi tapa pra todo lado,
até o defunto apanhou.

Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho (Juiz de Fora-MG)
Com ardil muito esquisito,
seu intento não malogra:
manda um tapa no mosquito
para derrubar a sogra.


José Lucas de Barros (Natal-RN)
Marido que à noite escapa
com mulheres e aguardente,
o remédio é chá de tapa,
sem açúcar, forte e quente!


Roberto Tchepelentyky (São Paulo-SP)
Teve engasgo, fez fricote...
Minha sogra é uma frescura!
Dei-lhe um tapa no cangote,
que arranquei-lhe a dentadura!


Thereza Costa Val (Belo Horizonte – MG)
Foi tapa pra todo lado
e confusão, na lambada!
É que um ceguinho assanhado
pôs a mão em perna errada...
 

Menção Especial: (ordem alfabética)

 Edmar Japiassu Maia (Nova Friburgo – RJ)
A bateria onde toco
fez um desfile complexo:
foi tanto tapa no bloco,
que perdi meu tapa-sexo!


Eliana Ruiz Jimenez (Balneário Camboriú-SC)
Cai de tapa a Januária
no traste do maridão,
ao saber que a funcionária
ficou “gorda” de um serão.

Flávio Roberto Stefani (Porto Alegre – RS)

Satisfazendo desejos,
o casal cortou etapas,
pois entre tapas e beijos
eles ficavam nos tapas...


Maurício Cavalheiro (Pindamonhangaba-SP)
Levou só tapas da vida;
e, em seu velório (coitado!),
na homenagem merecida
alguém disse: “Adeus, tapado”.


Messias da Rocha (Juiz de Fora – MG)
Padre Bento bebe tanto...
Bebe dez copos num tapa,
Não joga nada pro santo
E diz que é ordem do Papa!