terça-feira, 18 de setembro de 2012

PROGRAMAÇÃO DO XX CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA


XX CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA
XX ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE CASAS DE POETAS
XVII MOSTRA INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL

“Sérgio Napp: Olhos abertos, o longe é perto,
o que vale é o sonho”

Bento Gonçalves – RS – 24 a 29 de setembro de 2012



PROGRAMAÇÃO OFICIAL

 

24 de setembro (segunda-feira)



Manhã

09:00h
— Recepção e credenciamento de poetas e convidados do XX Congresso Brasileiro de Poesia e demais eventos
Local: Hotel Vinocap

 
Tarde
17:00h
— Abertura oficial dos eventos:

XX Congresso Brasileiro de Poesia
XX Encontro Latino-Americano de Casas de Poetas
XVII Mostra Internacional de Poesia Visual
Intervenções Poéticas: Edmilson Santini e Jairo Klein
Local: Salão Nobre da Prefeitura Municipal

 19:30h
— Intervenção musical de Marcos Assunção

 19:40h
Palestra: “A poesia rebelde de Leminski e Torquato Neto
Palestrante: Toninho Vaz
Provocador: Ronaldo Werneck 

 
20:20h
Intervenção Poética: Artur Gomes

 
20:30h
Palestra: “A poesia vai acabar?”
Palestrante: Sérgio Napp
Provocadores: Airton Ortiz e Beatriz Amaral

 
21:20h
Intervenção Poética: Mano Melo


21:30h
Espetáculo poético-teatral “Eu, Pessoa, e outros eus”, com Jairo Klein
Local: Anfiteatro Ivo Da Rold (Fundação Casa das Artes)

 

25 de setembro (terça-feira)


 
08:00h
— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município
— Palestra: "Poesia e Música: interconexões e ressonâncias", com Beatriz Alcântara
Local: Escola Dona Isabel
— Atividades Literárias no Presídio Municipal

 
09:00h
— Projeto “Uma Idéia Tece a Outra”, com Toninho Vaz
Local: Biblioteca Pública Castro Alves
— Abertura da XVII Mostra Internacional de Poesia Visual
Local: SESC
Palestra: "A Poesia vai acabar?", com Sérgio Napp
Local: Escola Dona Isabel

 
13:00h
Roda de Poesia
Local: Chafariz da Via Del Vino

 
13:30h
— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município

 
16:00h
— Projeto Poesia numa hora dessas? com Luiz Edmundo Alves e Mano Melo
Local: Secretaria Municipal da Fazenda

 
18:30h
— Atividades Literárias no Presídio Municipal

 
19:30h
— Projeto Poetas na Escola
— Palestra: A poesia rebelde de Leminski e Torquato Neto
Palestrante: Toninho Vaz
Local: Auditório Instituto Federal
— Palestra: “Expedições Urbanas: Jerusalém”, com Airton Ortiz
Local: CAIC
— Lançamento do curta-metragem “Ana Maria Mazzotti: Eu sou mais eu
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes

 
20:30h
— Intervenção Poética com Lilia Diniz e Edmilson Santini
Local: Auditório do Instituto Federal

 
21:10h
— Intervenção Musical com Marcos Assunção
Local: Auditório do Instituto Federal
— Bate papo sobre a trajetória de Ana M. Mazzotti, com Ademir Bacca, Claudio Troian e Boca Migotto

  

26 de setembro (quarta-feira)


 
Manhã

08:00h
— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município
— Recital “Zuns zum zoom – Ambiguidades da língua”, com Luiz Edmundo Alves
Local: EM Lóris Reali
— Recital “Dentro da lua”, com Renato Gusmão
Local: Escola Angelo Salton

 
09:00h
— Projeto “Uma Idéia Tece a Outra”, com Sérgio Napp
Local: Biblioteca Pública Castro Alves


10:00h
Recital coletivo
Local: APAE

 
Tarde

13:00h
Roda de Poesia
Local: Chafariz da Via Del Vino

 
13:30h
— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município

 14:00h
— Projeto “Poesia numa hora dessas?” com Mano Melo e Renato Gusmão
Local: SMED

 
16:00h

— Projeto “Poesia numa hora dessas?” com Sérgio Napp e Luiz Edmundo Alves
Local: 16ª CRE

 17:00h
— Lançamento do Livro “O Solar da Fossa” de Toninho Vaz
Local: Livraria Aquarela

 Noite

19:30h

— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município
— Espetáculo “Travessia”, com Casa do Poeta de Canoas
Local: Auditório da Escola Bento
— Recital “Poesia in concert” com Artur Gomes
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes
— Recital “Zuns zum zoom – Ambiguidades da língua”, com Luiz Edmundo Alves
Local: Escola Cecília Meireles
— Recital “Sertanejares, com Lilia Diniz
Local: Escola Alfredo Aveline

 
20:00h
— Performance Poético com Dalmo Saraiva
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes
— Recital “Brasil de pontacabeça
Local: Escola Cecília Meireles
— Recital “Mano a Mano”, com Mano Melo
Local: Escola Alfredo Aveline

 
20:20h
— Palestra “O Solar da Fossa”, com Toninho Vaz
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes
 

21:10h
— Espetáculo poético “Fios, tramas, risos, dramas”, com o Grupo Poesia Simplesmente
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes

 
22:30h
Lançamento das antologias “Poesia do Brasil” (volume 16) e “Poeta, Mostra a tua cara” (volume 9)

 

27 de setembro (quinta-feira)


 Manhã

08:00h
— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município
— Recital “Dentro da lua”, com Renato Gusmão
Local: E.M. Noely C. De Rossi
— Recital com Artur Gomes, May Pasquetti e Isolda Marinho
Local: Escola Imaculada Conceição
— Recital com Jiddu Saldanha e Mano Melo
Local: E.M. Liete Tesser Pozza
— Recreação nas Creches Mundo Encantado e Primeiros Passos, com os palhaços Picolé e Espelinho

 
09:00h

— Projeto “Uma Idéia Tece a Outra”, com Airton Ortiz e Colmar Duarte
Local: Biblioteca Pública Castro Alves

 
11:00h

— Lançamento dos livros “Jerusalém”, de Airton Ortiz e “Cataminas pomba & outros rios”, de Ronaldo Werneck
Local: Livraria do Maneco

 
Tarde

13:00h
Roda de Poesia
Local: Chafariz da Via Del Vino
13:30h
— Projeto Poesia e Recreação na Escola, com Dalmo Saraiva, Jiddu Saldanha, Isolda Marinho e os palhaços Picolé e Espelinho
Participantes: Escolas do Município

 
16:00h
— Projeto “Poesia numa hora dessas?”, com Artur Gomes, Ronaldo Werneck e Mano Melo
Local: Câmara de Vereadores

 Noite

19:30h

— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município
— Monólogo “O encontro de M. de Assis com Guimarães Rosa”, com Edmilson Santini
Local: NEJACAP
— Recital “A voz dos povos”, coordenado por Cláudia Gonçalves
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes

 20:00h

Recital “Sertanejares”, com Lilia Diniz
Local: NEJACAP
— Exibição do curta “A Invasão do Alegrete
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes

20:30h
— Palestra “A cultura por trás da rivalidade entre cidades”, com Colmar Duarte e Ademir A. Bacca

 21:30h
— Show musical “O tempo em nós”, com Marcos Assunção


22:30h
Lançamento da antologia “Poesia do Brasil” (volume 15)

 

28 de setembro (sexta-feira)


 
08:00h
— Projeto Poetas na Escola
Participantes: Escolas do Município
— Projeto Poesia e Recreação na Escola, com os palhaços Picolé e Espelinho
Local: Escolas Ouro Verde e Félix Faccenda
— Recital “Brasil de Pontacabeça
Local: Escola Princesa Isabel
— Projeto “Uma Idéia Tece a Outra”, com Laureano Soares e António Soares
Local: Biblioteca Pública Castro Alves

 
10:00h
— Projeto “Uma Idéia Tece a Outra”, com Laureano Soares e António Soares
Local: Biblioteca Pública Castro Alves
 

Tarde

13:00h

Roda de Poesia
Local: Chafariz da Via Del Vino

13:30h
— Projeto Poesia e Recreação na Escola, com Jiddu Saldanha, Edmilson Santini, Rachel Martinez, Terezinha Manczak, Isolda Marinho, Lilia Diniz e os palhaços Picolé e Espelinho
Local: Escolas do município

 
15:00h
— Projeto “Biblioteca Viva” - CAPS
 

Noite

 19:30h
— Recital “Dentro da lua”, com Renato Gusmão
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes
— Abertura da Semana da Cultura da Escola Dona Isabel. Escritor Homenageado: Ademir Antonio Bacca

 
20:10
— Recital “Zuns zum zoom – Ambiguidades da língua”, com Luiz Edmundo Alves
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes

 
20:30h
— Recital “Poesia na Quarta Capa”, coordenado por Jiddu Saldanha

21:00h
— Espetáculo poético “Fios, tramas, risos, dramas”, com o Grupo Poesia Simplesmente
Local: Auditório da Escola Dona Isabel

 21:30h

— Recital poético musical com Odara Rufino e Euterpe
Local: Sala de Cinema da Casa das Artes

 


29 de setembro (sábado)


 

09:00h
Plantio Pitangueira Poética e Árvore dos Povos
Local: a ser definido

RESULTADO CONCURSO INTERNO DE AGOSTO/12: TEMA: PRANTO

Concurso interno: Agosto/12
Tema: Pranto

Comissão Julgadora:
Ademar Macedo
Flávio Stefani
Sônia Martelo.


1º Lugar:

Ouço os ecos do meu pranto
desde o dia em que partiste;
hoje vivo em desencanto,
num viver... amargo e triste!
Maurício Norberto Friedrich

*
No livro, em que foi guardada
para lembrar nosso amor,
morre a flor, desidratada,
pois “pranto” não rega a flor
Wandira Fagundes Queiróz


2º Lugar:

Acordei (tinhas partido)
e me deixaste na estrada:
um pobre arbusto perdido
sem luz, sem pranto, sem nada...
Janske Schlenker

3º Lugar:

Sempre tenho um ar risonho,
é de alegria o meu manto!
só nas trovas que eu componho
tento traduzir meu pranto!
Roza de Oliveira


4º Lugar:

Tem gente que esconde o pranto;
sem razão, sente vergonha;
não sabe que o desencanto
é normal quando se sonha.
Mário Zamataro

*
Como parte desta vida,
ante a angústia do momento,
nosso pranto é a dolorida
expressão do sofrimento
Nei Garcez

Academia Paranaense da Poesia: Eventos de setembro de 2012


ACADEMIA PARANAENSE DA POESIA
(Antiga Sala do Poeta - Fundada em 07/04/73, por Pompília Lopes dos Santos)

BOLETIM DE SETEMBRO DE 2012
ANO DOS  QUATRO  CENTENÁRIOS

 1- POETISA HELENA KOLODY – PATRONA das Cadeiras Poéticas da nossa Academia; nascimento: 12/10/1912 – falecimento: 14/02/04, em Curitiba.
2- POETA JEAN VALENTIN DOBIGNIES – Nascido em 12/10/1912, em Deuil, na França. Fal. em 13/12/02, em Curitiba. Cadeira Poética nº 13 de  Patrono: Jean Itiberê.
3- POETISA  CARMEM CARNEIRO- nascida  em  13 de janeiro de 1912 falecida em  2002 -       1ª Ocupante da Cadeira  Poética nº 30  da nossa Academia.
4- CENTRO DE LETRAS DO PARANÁ – Presidente  Des. Luiz Renato Pedroso
 

OFICINA PERMANENTE DE  POESIA – Projeto da Academia Paranaense da Poesia e Biblioteca Pública do Paranádesde agosto de  2002 - todas as quintas – feiras – de   18 a 19h:  Aula sobre Poesia por um dos poetas da nossa Academia  ou de outros poetas do Paraná ou do Brasil;  de 19 a 19:45h: Declamação de Poemas pelos participantes da Oficina.

BPP – Rua Cândido Lopes,  133 – 3º andar (Voluntariado da Poesia)
06/09 - NÃO HAVERÁ OFICINA          -           13/09 – TRIBUNA LIVRE

20/09 - A TROVA NO PARANÁ (XII) – Poeta Pedro Mello – (UBT S.Paulo)
27/09 - A INTERTEXTUALIDADE NOS POEMAS DE HARLEY CLOVIS STOCCHERO – Poetisa Roza  de Oliveira

 08/09 –NÃO HAVERÁ  A SERESTA –Feriado - o Restaurante estará fechado

25/09  TARDE DE MÚSICA E POESIA   no Centro de Letras do Paraná - 17 horas – Rua Fernando Moreira 370 – Música e Declamação de Poemas (Temas : Helena Kolody e Temas Livres) Por motivo de agendamento do CLP no seu Centenário, estaremos nos reunindo  na última  terça  de setembro e outubro

Dois   Espaços de  5 Minutos: 1- Paulo R. Karam fala sobre a Poetisa Carmem Carneiro (homenagenado-a no seu Centenário  2- Nei Garcez  sobre o  Poeta Vasco Taborda Ex - Presidente do CLPR,  no ano do  Centenário desta  Entidade .

 29/09 -ALMOÇANDO COM MÚSICA E POESIA a partir de 12:30h  no Restaurante Delícias Naturais – Rua José Loureiro, 133 ( INFOHOUSE-sobreloja)  Fone 3323-1786

 ANIVERSARIANTES DO MêS DE SETEMBRO NA GALERIA DA SAUDADE: 1 - Leôncio Correia; 10 – Maria Nicolas; Rodrigo Junior; Mariana Coelho  11- Antonio Salomão; 18 – Vasco José Taborda Ribas;

                                      BLOG:http://academiaparanaensedapoesia.blogspot.com

SUA PRESENÇA E SUA ALEGRIA FAZEM A FESTA DA  POESIA

Roza  de Oliveira   - Presidente

Cerimônia de Premiação Concurso Literário FOED CASTRO CHAMMA.

Promoção: Academia de Letras, Artes e Ciências do Centro Sul do Paraná (Alacs)
Apoio: Fundação Denise Stoklos/Prefeitura Municipal de Irati/NRE de Irati/ UNICENTRO /Irati, Grêmio Haicai Chão dos Pinheirais/ Braspol/ Delegacia União Brasileira de Trovadores


CONVITE

Temos a honra de convidar V. Sª. e Família para a Cerimônia de Premiação Concurso Literário FOED CASTRO CHAMMA.

Data: 22 de setembro 2012 (sábado), às 15 horas e 30 min.
Local: Centro Cultural Clube do Comércio
Rua: XV de Julho, 310 Centro Irati/PR

Antecipadamente agradecemos pela participação.

Luiza Nelma Fillus                                      Luiz Vanderlei Kawa
Presidente da ALACS                                  Secretário da ALACS

RESULTADO JOGOS FLORAIS DE NITERÓI 2012 - TEMA JANGADA

Queridos irmãos Trovadores,

Estou enviando a relação dos Trovadores premiados, no âmbito nacional, dos Jogos Florais de Niterói 2012, tema Jangada, parabenizando-os e desejando-lhes muito sucesso pessoal, profissional e literário, pedindo-lhes aguardar novas comunicações.


Vencedores: (ordem alfabética)

Hegel Pontes - Juiz de Fora / MG
Héron Patrício - São Paulo / SP
Rita Mourão - Ribeirão Preto / SP
Roberto Tchepelentyky - São Paulo / SP
Selma Patti Spinelli - São Paulo / SP

Menções Honrosas: (ordem alfabética)

Arlindo Tadeu Hagen - Belo Horizonte / MG
Darly O. Barros - São Paulo / SP
Geraldo Lyra - Recife / PE
José Tavares de Lima - Juiz de Fora / MG
Manoel Cavalcante de Souza Castro – Pau dos Ferros – RN
Rita Mourão - Ribeirão Preto - SP

Menções Especiais: (ordem alfabética)

Antonio Claret Marques - Guaxupé / MG
Arlindo Tadeu Hagen - Belo Horizonte / MG
Domitilla Borges Beltrame - São Paulo / SP
Hegel Pontes - Juiz de Fora / MG
José Lucas de Barros - Natal / RN
Maria Helena Oliveira Costa - Ponta Grossa / PR
Marina Bruna - São Paulo / SP
Wandira Fagundes Queiroz - Curitiba / PR

e o autor da Trova que veio sem identificação:

Navegando em solidão,
a pequenina jangada
é um pontinho de união
entre a imensidão e o nada.

Por motivo do número de pontos, (que eu, por respeito aos autores e à Comissão Julgadora, não desempato,)foram classificadas nove Trovas nas Menções Especiais, sendo que duas são repetições.

Um grande abraço com os mais sinceros parabéns, mais uma vez, os merecidos aplausos e as homenagens da amiga que muito os admira, respeita e preza,

Maria Nascimento Santos Carvalho
Coordenadora do Certame Nacional

Histórias de trova

Histórias de trova
Olympio Coutinho
 
Capítulo I - Doce pássaro da juventude

Comecei a fazer trovas muito cedo, inspirado em uma trova apresentada em sala de aula de Português e atribuída a Alexandre Dumas: “São as rosas que florescem,/são os espinhos que picam,/mas são as rosas que caem,/são os espinhos que ficam”. Era em Ubá, em 1958, e foi colocada no quadro negro pelo professor Francisco De Fillipo visando nos exercitar em análise sintática. A trova chamou minha atenção e resolvi tentar fazê-las. Não foi muito difícil: eu tinha 18 anos, andava apaixonado e estávamos na entrada dos que, mais tarde, seriam chamados “os anos dourados”: a ânsia pela liberdade e a gostosa sensação que ela proporciona estavam soltas no mundo – e também no Brasil. Comprei, sem qualquer referência, alguns livros de trovas, rabiscava algumas em um diário que mantinha (e que tenho até hoje - uma delícia para ler agora!) e elas foram saindo.

Ubá, no início dos anos 60, os anos dourados, era uma cidade pequena, quase todos se conheciam e o que um e outro faziam todos ficavam rapidamente sabendo. Aconteceu comigo, que fiquei conhecido como poeta e trovador. Escrevia trovas nos jornais locais: Folha do Povo e Cidade de Ubá, e, uma vez, recebi um encargo de um amigo de então e amigo até hoje: Honório Joaquim Carneiro. Nascera sua filha Helena e ele pediu-me uma trova em sua homenagem. Fiz: Vi a alegria nascendo/em meio aos meus desencantos,/foi quando, filha, nasceste:/Helena dos meus encantos”. Em sua coluna na Folha do Povo, Honório publicou a trova com um exagerado título: “A Trova do Século”. De outra vez, ao ser cobrado por alguns conhecidos que pediam, ironicamente: “Ô, poeta, faz uma quadrinha aí!”, afastei-me, mas voltei logo e declamei: Deus me livre dos amigos,/eu peço aos Céus de mãos postas,/depois que vi que os “amigos”/falam de mim pelas costas”.

A primeira namorada também ganhou trovas de amor, mas cito uma humorística nascida ao me olhar no espelho, antes de um encontro, e perceber-me “banguela”, devido à perda na piscina de um pivô, por sinal fruto de negligência minha: “Só porque perdi um dente/ela deixou-me na mão;/ficou o espaço vazio/na boca e no coração”. (Um parênteses: por volta de 1980, a calvície fazendo de minha cabeça um “aeroporto de piolhos”, a trova ganhou nova versão: “Só porque fiquei careca/ela deixou-me na mão;/sinto frio na cabeça/e também no coração.”

Mas, de volta a 1960, o romance foi desfeito e a dor de cotovelo levou-me a fazer trovas assim: Hoje em dia pouco resta/do nosso amor, que passou;/tristes restos de uma festa,/depois que a festa acabou”. Depois, vieram as fofocas e as trovas mudaram de tom: “Afirmas que recebeste/o que nunca lhe escrevi;/gostaria de reler/esta carta que não li!”. Mas, as duas seguintes é que mais deram o que falar (lembrando que estávamos em 1960 e a cidade era mineira e do interior): “Não tenhas, Maria, medo/se o nosso amor teve fim,/o nosso grande segredo/eu guardo só para mim” e Eu tenho, Maria, medo,/que, em tuas horas vazias,/tu contes nosso segredo/às minhas outras Marias.”

Mais tarde, outra Maria entrou em minha vida, ensejando trovas mais líricas: “Felicidade, Eleninha,/me deste a definição/ao pousar sua mãozinha/ternamente em minha mão”. Em 1961, já mais amadurecido em relação ao “fazer trovas”, dediquei-lhe outra, que dizia assim: “Eram alegres meus olhos/e tristes eram os teus;/por serem tristes teus olhos/ficaram tristes os meus”. Mais tarde, em 1965, esta trova foi enviada para concorrer aos I Jogos Florais da Comunidade Lusíada, promovido pelo Elos Clube, em São Paulo, e, entre as três vencedoras, era o única de um brasileiro – os outros dois vencedores eram portugueses.

Capítulo II – Meus Irmãos, os Trovadores

Enquanto vivia os doces anos da adolescência em Ubá, sempre fazendo trovas, acompanhava de longe o movimento trovadoresco. As iniciativas de Luiz Otávio (Tirem-me tudo que tenho,/neguem-me todo o valor!/-Numa glória só me empenho:/a de humilde trovador...) e J. G. de Araújo Jorge (Neste dia belo e doce/de festa, - sentimental/- quem dera que você fosse/meu presente de Natal!) promovendo os primeiros “Jogos Florais” e, ainda, a edição de trovas de outros autores, como o “Cantigas de Muita Gente”. Zalkind Piatgorsky (Vou sorrindo com cuidado,/sondando bem a pessoa,/pois ser feliz é um pecado/que pouca gente perdoa!), que mantinha um programa de trovas na TV Continental, em parceria com Aparício Fernandes (Parti do Norte chorando,/que coisa triste, meu Deus,/eu vi o mar soluçando/e o coqueiral dando adeus”) lançava a coleção “Trovas e Trovadores” e o primeiro, em parceria com Magdalena Léa (Quando volto ao meu rincão/piso a terra comovida;/- Cada pedaço de chão/conta um pedaço de vida), a coleção“Trovas do Brasil”.

Nesta época, jornais como ”O Globo” e “O Jornal”(dos Diários Associados) davam certo destaque às trovas. No “O Globo”, Antônio Olinto, conterrâneo de Ubá, mantinha coluna chamada “Porta de Livraria”, onde, além de outras notícias literárias, prestigiava diversos Jogos Florais, principalmente os de Nova Friburgo, publicando as trovas classificadas; além dele, Helena Ferraz publicava a coluna “Na Boca do Lobo”, onde sempre saía uma trova na seção “Quadra no Quadro”, e, no “O Jornal”, Elza Marzulo editava o suplemento literário “Jornal Feminino”, onde a trova aparecia sempre com destaque.

Na Rádio Globo, Aparício Fernandes alimentava de trovas o Programa Luiz de Carvalho. Na Bahia, o trovador popular Rodolfo Coelho Cavalcanti, então presidente do Grêmio Brasileiro dos Trovadores, editava um jornal de trovas, “O Trovador”, e muitos outros trovadores, nos diversos recantos do País, também se encarregavam de divulgar o movimento trovadoresco. Nesta mesma época, surgiu a União Brasileira dos Trovadores (UBT), hoje com ramificações em praticamente todo o Território Nacional, em capitais e no interior dos Estados.

Introduzo aqui um comentário do trovador João Costa (É nobre o gesto de quem/o sofrimento ameniza,/partilhando o que mal tem/com alguém que mais precisa”), delegado da UBT em Saquarema (RJ), que, em artigo publicado In Poesis, julho de 2004, tendo como fonte de pesquisa “Uma Análise do Trovismo”, do saudoso e grande estudioso da trova Eno Thedoro Wanke, escreveu: “A trova atravessou os séculos e chegou até nossos dias, tendo seu primeiro movimento, seu apogeu, nos anos 60 e 70, graças a Luiz Otávio e J. G. de Araújo Jorge. Antes, porém, havia chegado à capital cultural do país, o Rio de Janeiro, através do pernambucano Adelmar Tavares (Oh linda trova perfeita/que nos dá tanto prazer!.../Tão linda depois de feita,/tão difícil de fazer...) e quase estourou como movimento literário, mas o Modernismo esfriou os ânimos. A trova, inclusive, chegou a ser chamada de“boboca” por alguns modernistas mais empolgados. Mas, a verdade é que um trovador chegou à Academia Brasileira de Letras e a trova continuou tendo um lugar especial nos corações brasileiros”.

Na busca para corresponder-me com os trovadores, descobri endereços de Luiz Otávio, JG, Aparício Fernandes, Eno Theodoro Wanke (Invejo a felicidade/de quem saudoso se diz:/- Quem hoje sente saudade/já foi, Um dia, feliz!), Walter Waeny (Não te prendas mais à dor,/nem lembres quem te esqueceu,/pois quem quer morrer de amor/vive do amor que morreu.), Álvaro Faria (Mais pobre do que não ter/nem mesmo pão em seu lar,/é ter muito a receber/e nada ter para dar) e muitos outros. Enviava trovas, pedia opinião e recebia respostas que deixavam o então jovem trovador cada vez mais entusiasmado.

O JG enviou sua resposta através de um artigo publicado na seção “No Mundo da Poesia”, página literária de “O Jornal Feminino”, suplemento de “O Jornal”, do Rio de Janeiro, com o título “Um Trovador Mineiro”, que começava assim: “Minas é a grande ilha do arquipélago da poesia brasileira. Terra de poetas e trovadores. Desde a primeira Escola de Poesia, com Gonzaga, Alvarenga, Cláudio Manoel da Costa, até os modernistas autênticos, como esse grande Drummond, alto e de ferro, mas musicado de águas como uma montanha de Itabira. Começo com estes palavras para falar de um trovador que desponta: Olympio da Cruz Simões Coutinho, de Ubá... Quanto às trovas que me mandou, posso lhe dizer que são boas, que deve continuar a escrever, pois possui as qualidades inatas de um trovador...” E, citando uma de minhas trovas enviadas (Eu sempre que foi roubar/as galinhas dos vizinhos/fico com pena dos órfãos:/trago também os pintinhos), terminava assim: “Continue, meu caro Olympio, como trovador.... Mas, cuidado com a Polícia”.

Esta trova rodou muito por aí e, ao longo do tempo, cheguei a vê-la como anônima em almanaques e, mais tarde, fiquei sabendo que um magnífico trovador, José Ouverney, de Pindamonhangaba, criador do site www.falandodetrova.com.br, quando mais moço, anotava trovas em um caderno e, entre elas, havia anotado a tal “trova dos pintinhos” sem saber de quem era. Ficou sabendo somente em 2008, quando passei a ter contato virtual com ele através do seu site e quando, aliás, voltei a participar dos concursos e dos jogos, depois de mais quase 50 anos longe do movimento. Recentemente, quis incluí-la em uma antologia editada pela UBT BH, mas foi brecada... Daí, dei-lhe o formato atualmente exigido, mas não gostei: Eu sempre que vou roubar/as galinhas dos vizinhos,/para órfãos não deixar,/trago, também, os pintinhos. O A.A. de Assis a conhecia e sabia de quem era, pois fomos meio contemporâneos ali por volta de 1960/61/62.

Em 1961, ganhei um prêmio em um concurso de trovas promovido pelo Rotary Clube de Vila Isabel, no Rio, cujo tema era “rosa”. A trova vencedora foi: “Enganou-se o passarinho, voando de flor em flor,/pensando que fossem rosas/os teus lábios, meu amor!”. Fui lá, levando meus pais, pois o orgulho era grande. Aproveitei a viagem para procurar trovadores com os quais mantinha correspondência. Estive também na redação do “O Jornal” para conhecer a Elza Marzullo e também o Symaco da Costa, que já me havia escrito. O Symaco era um tipo popular, bastante crítico em relação, principalmente, ao grande número de “trovadores” que surgiam devido à divulgação do movimento e que escreviam coisas assim: “Se eu me chamasse Maria,/que sorTE EU TEria, enfim,/tanta gente escreveria/muitas trovas para mim”. Mais tarde, em artigo publicado, afirmou: “Veja o enfim; foi enfiado ali a martelo”.

Na mesma oportunidade, procurei o Aparício Fernandes no banco onde ele trabalhava para conhecê-lo pessoalmente. Ele havia divulgado uma de minhas trovas no programa da Rádio Globo sobre o trovismo. O Aparício convidou-me então para ir a uma reunião em uma casa da Tijuca, onde os trovadores de então se encontravam nas tardes/noites das quintas-feiras, um happy hour trovadoresco. Fui lá: não me lembro de quem era a casa, mas me lembro, ainda que vagamente, da presença do Luiz Otávio, do JG, do Aparício e outros que a memória não guardou. O Luiz Otávio, o JG e o Aparício já conheciam algumas trovas minhas e já haviam escrito, incentivando-me. Entre as trovas, havia a seguinte, que havia sido elogiada: “Quisera ser qual o pássaro/que no laranjal faz ninhos;/constrói a felicidade/dentro de um monte de espinhos”.

Da original que eu havia produzido, houvera duas correções, a primeira feita pelo Symaco da Costa, quando o visitei na redação do O Jornal: qual no lugar de como no primeiro verso; a segunda, feita naquela reunião: que no laranjal faz ninhos... originalmente era “que nos laranjais faz ninhos”. Mas a briga boa foi da turma tentando colocar rima dupla na bichinha... tentaram, tentaram e acabaram dizendo mais ou menos o seguinte: "Deixa como está; é boa assim mesmo!"

Ainda em 1961, resolvi fazer uma primeira edição de um livro de trovas, ao qual dei o nome de “Festival de Trovas”. Tinha capa amarela e 101 trovas. Tratei de enviar exemplares para todos os trovadores com os quais mantinha correspondência e recebi elogios e conselhos que muito me valeram de JG de Araújo Jorge, Symaco da Costa, Augusto Astério de Campos, José Dias de Moraes, Walter Waeny, Luiz Otávio, Isaías Ramirez, Walter Gomes da Silva, José Alencar Gomes da Silva e Honório Joaquim Carneiro (então presidente e secretário, respectivamente da Associação Comercial de Ubá), Fernando Burlamarqui, A. Isaías Ramirez, Synésio Fagundes, Eno Theodoro Wanke, Nordestino Filho, Dídimo Paiva, Rodolfo Coelho Cavalcanti, Camilo Lélis da Silva, Evandro Moreira, Pereira de Assunção, Renato Pacheco e Aparício Fernandes. Uma carta que também me deixou entusiasmado foi a recebida do Rodolfo Coelho Cavalcanti, de Jequié, Bahia, da qual, imodestamente, transcrevo um trecho: "O seu livro Festival de Trovas fez-me dizer sinceramente: o Brasil tem mais um trovador!... Tanto no lirismo como no humorismo, o amigo é um bom trovador. Sorri bastante com o seu grande humor na questão dos “pintinhos”... Fazia tempo que eu não sorria com uma boa trova e não queira saber a gostosa gargalhada que eu dei. Disponha sempre do trovador popular a amigo...”

Em 1962, mudei-me para Belo Horizonte, onde trabalhei em banco, fiz cursinho, passei no vestibular e iniciei o curso de Jornalismo. Ainda escrevia diário e fazia trovas. Tão logo instalei-me em Belo Horizonte, cuidei de conhecer os trovadores locais: procurei o Edson Moreira, um dos três irmãos donos da tradicional Livraria Itatiaia, e ele indicou-me o José Valeriano Rodrigues, então presidente da Academia Mineira de Trovas, fundada em 3 de agosto de 1961. Por sinal, mais tarde, o Valeriano seria um dos vencedores dos Jogos Florais de Friburgo, com esta trova: “Não anda, só se equilibra;/não fala, só balbucia;/é neste esforço que vibra/a mais humana alegria”. Fui à sua casa, no bairro Santo Antônio, e, instruído por ele, candidatei-me a uma das vagas: como determinava o regulamento, enviei 50 trovas. Fui aprovado e no dia 28 de novembro de 1962, tomei posse, orgulhosamente na cadeira 11, cujo patrono é o poeta Cassimiro de Abreu.

Vale registrar que eu tinha 22 anos, o que despertou curiosidade na sala, pois os demais membros da Academia eram trovadores com mais de 40 anos – o que me faz pensar na necessidade de disseminarmos mais a trova entre as crianças e os jovens. Hoje, eu que era o mais novo em 1962, sou um dos mais antigos, se não for o mais antigo membro da Casa. Foi quando conheci mais trovadores locais, entre eles o grande Paulo Emílio Pinto, premiado em um dos Jogos Florais de Nova Friburgo (tema “Vida”), com esta pérola: “Esta engrenagem que é a vida/esmaga a todos sem dó,/e a gente aos poucos, moída/de novo volta a ser pó”.

Em 1966, fui a Nova Friburgo como assistente, pois não conseguira classificação para os III Jogos Florais (tema “Ciúme”). Tinha um irmão, Olymar Affonso, de saudosa memória, que trabalhava lá e morava em uma pensão. Lembro-me, se não me engano, do Durval Mendonça, do Anis Murad, do José Maria Machado de Araújo, do Orlando Brito e, obviamente, do Luiz Otávio e do JG. Lamentavelmente, nada registrei em fotos e do que a memória “fotografou” pouco se reteve.

Ainda em 1966, sempre entusiasmado com o movimento, editei uma segunda edição do“Festival de Trovas”, com capa azul, com muitas das 101 trovas da primeira edição e outras novas. Na abertura, como prefácio, o artigo escrito pelo JG em 1961 sobre minhas trovas e, no final do livro, trechos de outros artigos publicados e cartas recebidas falando da primeira edição do livro. E parei por aí: envolvido com a minha nova vida de repórter de jornal e com as aventuras do exercício da profissão, então romântica, deixei de frequentar a Academia e não procurei a seção mineira da UBT para inscrever-me. Acreditei também que o movimento trovadoresco havia arrefecido e deixei de fazer trovas regularmente. Só em 2008, ao tomar conhecimento de que o movimento estava mais vivo que nunca, principalmente depois de conhecer o falandodetrova, voltei a participar dos concursos, tornei-me associado da UBT e, desde então, ando beliscando umas premiações, mas tenho viajado pouco para voltar a conviver com “meus irmãos, os trovadores” e reviver, com outros, aqueles bons tempos de confraternização e congraçamento.

SOLENIDADE DE 19º ANIVERSÁRIO DA APLA - PONTA GROSSA

A ACADEMIA PONTA-GROSSENSE DE LETRAS E ARTES-APLA CONVIDA V S E FAMÍLIA PARA A SOLENIDADE DE 19º ANIVERSÁRIO DE SUA FUNDAÇÃO A SE REALIZAR NO PRÓXIMO DIA 28-09, SEXTA FEIRA, TENDO POR LOCAL O CENTRO DE CULTURA CIDADE DE PONTA GROSSA, COM INÍCIO ÀS 19,30 HORAS.
 
PROGRAMAÇÃO:
-ABERTURA: BANDA DE METAIS E PERCUSSÃO DO COLÉGIO SANT'ANA.
-OUTORGA DE DESTAQUE ESPECIAL APLA 2 0 12
-OUTORGA DE DESTAQUES APLA 2012
-PREMIAÇÃO DOS DIVERSOS CONCURSOS LITERÁRIOS- APLA 2012
-VÁRIAS ATRAÇÕES ARTÍSTICAS ESPECIAIS.

SÔNIA MARIA DITZEL MARTELO
PRESIDENTE -APLA

Projeto In\Sacando a Poesia 18 anos

Última chamada: prorrogado prazo até 30\09\2012

Prezado(a) poeta:

Em 1994 criei um projeto diferenciado intitulado “In\Sacando a Poesia”, projeto este que consistia em colocar poemas de diversos autores dentro de saquinhos originais de padarias. Este projeto mereceu o Prêmio Capital Nacional-Categoria Poesia/1988, em Aracaju/SE.

Tivemos seis edições entre 1994 e depois de alguns anos voltei com “Re-In\Sacando a Poesia” que também teve seis edições.

Daí fui fazer outras coisas, lancei livros, viajei, fiz o Poesia na Praça Sete, o Belô Poético e este ano lembrei-me que este projeto está comemorando maioridade, ou seja, 18 anos. Para tal, achei interessante tirá-lo do baú e reeditá-lo com novos poetas, em regime de cooperativa. Seria uma antologia diferente com poemas dentro de saquinhos originais de padarias. Para participar, basta seguir as regrinhas abaixo.

· Cada poeta deverá enviar 3 poemas e uma biografia de até 15 linhas cada, que poderá ser entregue via e-mail ou através de correspondência.

· O material será confeccionado em papel formato A4, disposto em tamanho de 1\4 de página.

· Cada autor fará um investimento de R$ 160,00 (cento e sessenta reais) para cobrir os custos de editoração e impressão do trabalho, que poderá ser pago em 02 (duas) parcelas de R$ 80,00 (oitenta reais) cada, em forma de cheques nominais a Rogério Salgado da Silva, pré-datado para os dias 10 de outubro e 10 de novembro de 2012. (Obs: para pagamento a vista R$ 150,00).

· Cada poeta terá direito a 40 saquinhos com seus trabalhos no interior desses respectivos saquinhos.

· Gentileza confirmar interesse em participar deste projeto até o dia 30 de setembro de 2012, enviando o material por e-mail ou pelo correio. Os cheques deverão ser enviados através de carta registrada para Rogério Salgado, Caixa Postal 836 – Belo Horizonte/MG – CEP 30.161-970.

· Os poetas residentes no interior ou em outros estados receberão seus exemplares em casa, via correios. Despesas do correio por conta do poeta, participante da coletânea.

Rogério Salgado
Maiores informações: (31) 3464.8213 – 8421.682. poetarogeriosalgado@yahoo.com.br
 
OBS: pretendo realizar um coquetel de lançamento em Belo Horizonte, com autores da capital mineira. Demais autores, caso desejem, poderão realizar lançamento em sua cidade.